Brasil
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Apresentação: Trabalhadores, sindicatos e a transnacionalização da militância
Registro en:
10.1590/15174522-019004501
Autor
Rombaldi, Maurício
Tomizaki, Kimi Aparecida
Resumen
A ideia da internacionalização da luta contra o capital é parte marcante da história do movimento operário. A organização transnacional de trabalhadores não se restringe à atualidade, mas corresponde a um investimento político que remete às Internacionais Comunistas ocorridas no século XIX, as quais se constituíram como “eixo central do programa histórico de emancipação da classe trabalhadora” (Löwy, 1989). Desde a virada do século XXI, no entanto, a militância transnacional tem progredido substancialmente, por meio da elaboração de novas estratégias direcionadas para além dos padrões de mobilização e negociação tradicionalmente estabelecidos no nível nacional. Isso pode ser observado mediante uma série de estudos que tem apontado para o aumento do número de campanhas sindicais articuladas globalmente, visando à promoção de melhores condições de trabalho e a celebração de acordos junto a Empresas Transnacionais (ETNs) (Anner et al., 2014; Evans, 2014; Gray, 2009; Keida, 2006).