Artículos de revistas
TERRITORIAL STORIES: THE PRIVATIZATION OF KAIOWA LANDS AS A STRATEGY TO GUARD THE BRAZILIAN BORDER AND OTHER STORIES
HISTÓRIAS TERRITORIAIS: A PRIVATIZAÇÃO DAS TERRAS KAIOWA COMO ESTRATÉGIA PARA A GUARNIÇÃO DA FRONTEIRA BRASILEIRA E OUTRAS HISTÓRIAS
Registro en:
10.22456/1982-6524.43665
Autor
Vietta, Katya
Resumen
Among the Kaiowa, the downfall of political, ritualistic and economic practices, which generates misery and violence, is associated to territorial losses. That’s the foundation to a research grounded on the analysis of personal and familiar stories, where the retrospect of kinship relations, politic composition, ritual exchanges, displacements and relationship with non indigenous led to a consistent territorial history. Within those, fragile chronologies contrast with a vast ethnography and cartography. This one is based on water courses, brings keys that surpasses the kaiowa invisibility, which is still cultivated by the historians and memorialists. In this context, the detailing of the kaiowa presence in the Brazil-Paraguay border demonstrates the role that the Brazilian Empire/State plays as a generator of contemporary land conflicts, given that colonization projects and provided property titles – despite indigenous presence and legislation – support the establishment of political and territorial oligarchies, source of kaiowa land losses. However, the indigenous and non indigenous narratives’ interlacement does not propose a classic ethno-history, because if the narratives are complementary in regard to contents, they differ in format and approaches. Entre os Kaiowa, o esboroamento de vínculos sociais, de práticas políticas, rituais e econômicas, gerador de miséria e violência, associa-se às perdas territoriais. Ponto de partida para uma pesquisa calcada na análise de histórias pessoais e familiares, onde o retrospecto de relações de parentesco, composições políticas, trocas rituais, deslocamentos e relações com não índios expôs consistentes histórias territoriais. Nelas, frágeis cronologias contrastam com etnografia e cartografia fartas. Esta, calcada na malha fluvial, traz chaves para ultrapassar a invisibilidade kaiowa ainda cultivada por historiadores e memorialistas. Neste contexto, o detalhamento da presença kaiowa na faixa de fronteira Brasil-Paraguai explicita o papel do Império/Estado brasileiro como gerador dos conflitos fundiários contemporâneos, na medida em que promoveu e apoiou projetos de colonização, forneceu títulos de propriedade - à revelia da presença indígena e da legislação vigente -, favoreceu a criação de oligarquias político/fundiárias, pontos de partida para as perdas territoriais kaiowa. Contudo, o entrelaçamento das narrativas indígenas e não indígenas não propõe uma etno-história clássica, pois se as narrativas são complementares em seus conteúdos, são diversas quanto ao formato e as noções que abarcam.
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