This study examines the reasons why the transpolitical configuration of the social contributes to the discussion of recognition as an inter-subjective experience in social life, mediated by the dromocratic modus operandi of cyberculture. The reflection is based on a literature search in order to identify relations between the conceptions of transpolitics in Trivinho, Virilio and Lotringer and Baudrillard; the conceptualization of the third spirit of capitalism by Boltanski and Chiapello; and the characterization of recognition by Honneth and Lévinas. The goal is to pinpoint the formation of a sort of self-recognition as a solution for alterity to feel valued in “transpoliticized” social life.Este estudo discute as razões pelas quais a configuração transpolítica do social colabora para a problematização do reconhecimento como experiência intersubjetiva na vida social mediada pelo modus operandi dromocrático da cibercultura. A reflexão baseia-se em pesquisa bibliográfica a fim de encontrar relações entre as concepções de transpolítica em Trivinho, Virilio e Lotringer, e Baudrillard; a conceituação do terceiro espírito do capitalismo por Boltanski e Chiapello; e a caracterização do reconhecimento por Honneth e Lévinas. O objetivo é apontar a formação de um tipo de autorreconhecimento como saída para a alteridade sentir-se valorizada na vida social “transpolitizada”.