info:eu-repo/semantics/article
The invisible in the cinematographic plane: traces of Benjamin and Bergson
O invisível no plano cinematográfico: rastros de Benjamin e Bergson
Autor
Kilpp, Suzana
Weschenfelder, Ricardo
Resumen
In this article we explore forms of presence and absence in the framings and perception of the spectator based on scenes and frames from the film The Eclipse (1962) by Michelangelo Antonioni. We find in the director’s intention in realizing this film what we call the “eclipse of visuality,” that is, traces between the visible and the invisible in the montage of the cinematographic planes. The intrinsic time of the montage causes the frames to return in another manner, relate to other frames and above all, to leave traces in the landscape of images and sounds in movement. In this discussion about traces of the invisible and the memory of the visible, we deepen the specular concepts of traces and aura in Benjamin and contrast them with the concepts of time and memory in Bergson. Neste artigo exploramos formas de presença e ausência nos enquadramentos e na percepção do espectador a partir de cenas e quadros do filme O Eclipse (1962) de Michelangelo Antonioni. Constatamos a intenção do cineasta em realizar, nesse filme, o que denominamos de ‘eclipse de visualidade’, isto é, rastros entre o visível e o invisível na montagem dos planos cinematográficos. O tempo intrínseco da montagem faz com que os quadros retornem de outra maneira, remetam a outros quadros e, sobretudo, deixem rastros na passagem das imagens e dos sons em movimento. Nesta discussão sobre rastros do invisível e a memória do visível, aprofundamos os conceitos especulares de rastro e aura em Benjamin e os cotejamos com os conceitos de tempo e memória de Bergson.