This study investigated the oral health conditions, socioeconomic status, access to dental care and self-perception in oral health among elderly and adults from the city of Piracicaba (SP). The sample comprised 23 elderly individuals (65 to 74 years) and 54 adults (35 to 44 years). Examinations were performed at their homes, following the criteria of the World Health Organization. Edentulism was observed in 52.2% of the elderly and 2.0% of adults, and the mean number of present teeth was 6.9 and 20.7, respectively. The elderly individuals presented DMFT of 27.0 and the adults 19.9. The most frequent component of the DMFT index was missing teeth for the elderly (92.3%) and adults (52%). Concerning the need of complete dentures, only 5.6% of the adults needed maxillary prostheses and there was no need of mandibular prostheses, whereas among the elderly 17.4% needed maxillary prostheses and 21.7% required mandibular prostheses. With regard to the other results (socioeconomic characteristics, access to dental care and self-perception), there was difference between groups only for the educational level, being that adults presented the best conditions. Self-perception was similar for both groups, with positive data, despite the different clinical conditions. Considering these results, there is the need of preventive and educational programs for both elderly and adults, so that the adults may be elderly individuals with better oral health status than the present.O objetivo deste trabalho foi verificar as condições de saúde bucal, bem como as condições sócioeconômicas, de acesso a serviços odontológicos e autopercepção da saúde bucal em idosos e adultos no município de Piracicaba (SP). A amostra foi de 23 idosos (65 a 74 anos) e 54 adultos (35 a 44 anos). Os exames foram realizados em domicílios, de acordo com critérios da Organização Mundial de Saúde. Encontrou-se 52,2% de edentulismo para os idosos e 2,0% para os adultos, sendo a média de dentes presentes de 6,9 e 20,7, respectivamente. Os idosos apresentaram CPOD de 27,0 e os adultos 19,9. O maior componente do índice CPOD foi dentes perdidos no grupo de idosos (92,3%) e adultos (52%). Quanto à necessidade de próteses totais, somente 5,6% dos adultos necessitavam de superiores e nenhum de inferiores, dos idosos, 17,4% tinham necessidade de próteses superiores e 21,7% de inferiores. Quanto aos demais resultados (características socioeconômicas, acesso a serviço odontológico e autopercepção), houve diferença entre os grupos apenas com relação a escolaridade, onde os adultos apresentaram melhores condições. A autopercepção foi semelhante entre os grupos, com dados positivos, apesar das condições clíncas serem diferentes. Diante destes resultados, há necessidade de programas preventivos e educativos tanto para idosos como para adultos, para que estes adultos cheguem à terceira idade com uma condição de saúde bucal melhor que a relatada atualmente.