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CAPITAL ACCUMULATION, FINANCIAL OPENING AND EXTERNAL INDEBTEDNESS: A POST-KEYNESIAN MACRODYNAMIC MODEL WITH FLOATING EXCHANGE RATE AND CAPITAL MOBILITY
ACUMULAÇÃO DE CAPITAL, ABERTURA FINANCEIRA E ENDIVIDAMENTO EXTERNO: UM MODELO MACRODINÂMICO PÓS-KEYNESIANO COM CÂMBIO FLEXÍVEL E MOBILIDADE DE CAPITAIS
Registro en:
10.22456/2176-5456.20550
Autor
Basilio, Flavio Augusto Correa
Oreiro, José Luis da Costa
Resumen
The objective of this article is to present a post-keynesian macrodynamic model in order to analyze the effects of the liberalization of capital account over the economic performance of developing economies. In this setting, comparative static analysis show that an increase in the level of external debt can have positive effects for the economy in the short-run, since it induces an increase in the level of capacity utilization and the growth rate of capital stock. However, long-run dynamics show that, under certain conditions, the access to international capital markets can generate explosive paths for the economic system, mainly if monetary policy is conducted under a Inflation Targeting Regime. Besides that, it was show that a reduction in the target rate of inflation can generate a permanent increase in the level of interest rate as well as an increase in the level of external debt, which will increase the external fragility of the economy at hand. Neste artigo apresentamos um modelo macrodinâmico de inspiração pós-keynesiana com o objetivo de analisar os efeitos da abertura da conta de capitais sobre a performance macroeconômica das economias em desenvolvimento. Nesse particular, os exercícios de estática comparativa mostram que um aumento do endividamento externo pode ter efeitos benéficos para a economia em curto prazo, uma vez que induz o aumento do grau de utilização da capacidade produtiva e da taxa de crescimento do estoque de capital. No entanto, a dinâmica de longo prazo mostra que, sob certas condições, o acesso ao mercado internacional de capital pode gerar trajetórias explosivas para o sistema econômico, notadamente num contexto em que a política monetária é conduzida com base num regime de metas de inflação. Além disso, demonstra-se que uma redução da meta de inflação perseguida pelo Banco Central pode gerar um aumento permanente da taxa real de juros, bem como um aumento do endividamento externo da economia, contribuindo, assim, para uma maior fragilidade externa.