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THE INFLATIONARY DYNAMICS IN THE NEW CONSENSUS ECONOMICS: A CRITICAL ANALYSIS
A DINÂMICA INFLACIONÁRIA NO NEW CONSENSUS ECONOMICS: UMA ANÁLISE CRÍTICA
Autor
Busato, Maria Isabel
Moreira, Ricardo Ramalhete
Cavalcanti, André
Resumen
The building of new consensus in the theoric arena of economics, such as the “new keynesian economics” or “new neoclassical synthesis”, serves nowadays as a theoric base to the adoption of macroeconomic policies, such as inflation targeting regimes. The article aims to present the central elements of a mainstream model, called “new consensus economics”, as well as make a critical analysis of its fundamental assumptions: I) the Phillips curve is estimated with the assumption of money neutrality in the long run; II) the trajectory of the potential product is independent of demand conditions; III) the supply shocks are expressed by the stochastic component. We will show that the inflationary
dynamic – and the imminent hyperinflation risk – may be distinct of that one proposed by the new consensus, if its assumptions are broken. A formação de “novos consensos” no campo teórico da economia, tal como o “new Keynesian economics” ou “new neoclassical synthesis”, serve hoje de base teórica para a adoção (ou não) de políticas macroeconômicas, tais como os
sistemas de metas para a inflação (Inflation Targeting). Este artigo busca apresentar os elementos centrais deste modelo dominante, tanto nos meios acadêmicos como nas práticas dos policy makers, denominado new consensus economics, bem como realizar uma análise crítica das três hipóteses centrais que estão por trás desta formulação e que são utilizadas para racionalizar as proposições do modelo. São elas: (I) a curva de Phillips é estimada com a imposição de neutralidade da moeda no longo prazo; (II) a trajetória do produto potencial é independente das condições de demanda, sendo determinado, no longo prazo, pelas condições de oferta; (III) os choques de oferta são captados pelo componente estocástico. Mostraremos que a dinâmica inflacionária – e o risco iminente de hiperinflação – pode ser muito distinta daquela sugerida pelo “novo consenso” se tais hipóteses forem quebradas.