EQUILÍBRIO FISCAL E POLÍTICA ECONÔMICA KEYNESIANA

dc.creatorCarvalho, Fernando J. J. Cardim de
dc.date2009-10-15
dc.identifierhttps://seer.ufrgs.br/index.php/AnaliseEconomica/article/view/10906
dc.descriptionConservative critics of Keynesianism always centered their critiques on the comfort Keynes supposedly gave to irresponsible governments, justifying the persistent occurrence of fiscal deficits. Keynes was in fact concerned with the inability of entrepreneurial economies to spontaneously generate adequate levels of aggregate demand. His policy strategy, however, was much subtler than that described by critics. The strategy relied on two pillars. The first was that expansionary fiscal policy operated through increasing public spending, not increasing deficits. Increased spending would expand income and, as a result, increase tax revenues. Besides, increasing income means also increasing savings and increasing demand for securities, including those issued by governments to finance residual deficits. The second pillar of his policy strategy was that the existence of activist governments, concerned with maintaining full employment would positively impact businessmen’s expectations, inducing them to increase private investments, reducing thereby the need for actual fiscal spending. Deficits would result only in situations where this effect on expectations, for some reason, did not materialize.en-US
dc.descriptionCríticos conservadores do keynesianismo sempre focalizaram suas restrições na suposta carta branca que Keynes teria dado ao estado para abandonar qualquer regra de disciplina sobre seus gastos, despreocupando-se com os possíveis impactos de persistentes déficits fiscais. Keynes realmente centrou suas preocupações na geração de níveis de demanda agregada que pudessem levar empresários a decidir oferecer o volume de empregos correspondente ao pleno emprego da força de trabalho da economia. Sua estratégia de política macroeconômica, porém, era muito mais sutil do que a simples aprovação da realização de déficits fiscais. A visão de Keynes é apoiada, na verdade, em dois pilares: o primeiro, de que uma política de gastos expansionista não é necessariamente deficitária porque o próprio crescimento da renda leva a um aumento da arrecadação de impostos. Alem disso, o crescimento da renda leva também a um crescimento da poupança e, com ela, ao aumento da demanda por títulos, inclusive os de dívida pública, financiando-se assim de forma não inflacionária o déficit restante. O segundo pilar é o efeito sobre expectativas empresariais do ativismo estatal que sinalizaria a manutenção de elevada demanda agregada e estimularia investimentos privados que poderiam mesmo tornar desnecessária a realização de gastos públicos mais amplos. Déficits fiscais emergeriam apenas quando esses impactos sobre expectativas, por alguma razão, não se materializassem.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUFRGSpt-BR
dc.relationhttps://seer.ufrgs.br/index.php/AnaliseEconomica/article/view/10906/6484
dc.rightsCopyright (c) 2019 Análise Econômicapt-BR
dc.sourceAnálise Econômica; Vol. 26 No. 50 (2008): setembro de 2008en-US
dc.sourceAnálise Econômica; v. 26 n. 50 (2008): setembro de 2008pt-BR
dc.source2176-5456
dc.source0102-9924
dc.subjectKeynes. Keynesian Macroeconomics. Fiscal Policy.en-US
dc.subjectJEL Classificationen-US
dc.subjectE12en-US
dc.subjectH30en-US
dc.subjectKeynes. Macroeconomia Keynesiana. Política Fiscal.pt-BR
dc.subjectJEL Classificationpt-BR
dc.subjectE12pt-BR
dc.subjectH30pt-BR
dc.titleEQUILÍBRIO FISCAL E POLÍTICA ECONÔMICA KEYNESIANAen-US
dc.titleEQUILÍBRIO FISCAL E POLÍTICA ECONÔMICA KEYNESIANApt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion


Este ítem pertenece a la siguiente institución