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OS ANTIGOS, OS NOVOS E OS NEO-INSTITUCIONALISTAS: HA CONVERGENCIA TEÓRICA NO PENSAMENTO INSTITUCIONALISTA?
OS ANTIGOS, OS NOVOS E OS NEO-INSTITUCIONALISTAS: HA CONVERGENCIA TEÓRICA NO PENSAMENTO INSTITUCIONALISTA?
Autor
Conceição, Octavio Augusto C.
Resumen
This paper tries to show that there is a clearly defined theoretical core, not always convergent, shared by the various institutionalist approaches. What distinguishes them is the definition of institufion itself, that may denote not only behavior norms but institutional forms, firm organization patterns or property rights as well. Such a differentiation, however, does not deny the theoretical contributions from each one of them. On the contrary, it establishes the very source of richness in the institutionalist thought, which has in interaction and diversity its own theoretical relevance. In this text we discuss the characteristics of the institutionalist method of analysis, some aspects of Veblen's contribution, the neoinstitutionalist "body of knowledge" and the New Economic Institution contributions from Ronald Coase and Oliver Williamson. Esse artigo procura evidenciar que existe um núcleo teórico definido e nem sempre convergente entre as diversas abordagens institucionalistas. O que as distingue é a própria definição de instituição, que pode significar tanto normas de comportamento, quanto normas institucionais ou padrão de organização da firma ou direito de propriedade. Tal diferenciação, porém, não invalida a contribuição teórica de cada abordagem. Pelo contrário, constitui a própria fonte de riqueza do pensamento institucionalista, que tem na interação e na diversidade sua própria relevância teórica. Discute-se nesse artigo as características do método de análise institucionalista, alguns pontos do pensamento de Veblen, o "corpo de conhecimento" formulado pelos neoinstitucionalistas e a contribuição da Nova Economia Institucional de Ronald Coase e Oliver Williamson.