Artículos de revistas
Intertextualidade: considerações em torno do dialogismo
Intertextuality: considerations about dialogism
Autor
Zani, Ricardo
Resumen
Este artigo tem a finalidade de contribuir para o reconhecimento do que se convencionou chamar por dialogismo, quando estudado por Mikhail Bakhtin através das obras do escritor francês François Rabelais e outros autores. As propriedades do dialogismo tornaram-se, posteriormente, focos de estudos para pesquisadores como Julia Kristeva, Robert Stam, Diana da Luz e José L. Fiorin, adquirindo também a denominação de intertextualidade e até mesmo de antropofagia, à medida em que um discurso, qualquer que seja este, remete-se a outros ao construir o seu nexo. Surgido no meio literário, o fenômeno dialógico ou intertextual pode ser aplicado à outras mídias como as artes plásticas, o cinema e a publicidade, enquanto estas travam um diálogo com diversas vozes (discursos), sendo perfeitamente reconhecidas, retrabalhadas e apresentando-se com desempenhos diferenciados de suas antecessoras. Como tal, o discurso dialógico é reconhecido quando uma relação entre vozes distintas é mostrada e não há uma necessidade de rompimento com seus modelos, influências e predecessores, ou seja, com a sua relação histórica. This article has the purpose to contribute to the recognition of what has been agreed to be called dialogism, by Mikhail Bakhtin, when he first studied the French writer François Rabelais and other authors. The properties of dialogism were focused, after that, by Julia Kristeva, Robert Stam, Diana da Luz and José L.Fiorin, acquiring lhe denomination of intertextuality and even anthropophagy, as long as a discourse, no matter which, leads to others, as its nexus is built.’ to “ng up first in literary circles, lhe dialogical or intertextual phenomenon can be applied to ther media, like lhe plastic arts, cinema and publicity. The latter establishing a dialog h several voices (discourses), being perfectly recognized, reworked, and being introduc by performances distinguished from their predecessors. In this way, dialogical discourse s recognized when a relationship between distinct voices is shown and there is no need to reak up with their patterns, influences and predecessors, i.e., with their historical relationship.