Artículos de revistas
Las trabajadoras invisibles: experiencias laborales de mujeres migrantes en Argentina
Fecha
2017-06Registro en:
Las trabajadoras invisibles: experiencias laborales de mujeres migrantes en Argentina; Centro de Estudios e Investigaciones Laborales; Revista Latinoamericana de Antropología del Trabajo; 1; 1; 6-2017; 1-23
2591-2755
CONICET Digital
CONICET
Autor
Magliano, Maria Jose
Resumen
En base a un trabajo de campo cualitativo sostenido en el tiempo, este artículo se propone indagar en las experiencias laborales de mujeres migrantes de origen peruano en la ciudad de Córdoba (Argentina). En particular, se reconstruyen las especificidades del trabajo doméstico y del cuidado remunerado y del trabajo textil, en tanto espacios de inserción laboral donde las mujeres migrantes sudamericanas en general y peruanas en particular se encuentran sobrerrepresentadas. El texto se organiza en torno al análisis de tres dimensiones que adquirieron centralidad en el transcurso del trabajo de campo: la maternidad y las formas de organización familiar en contextos migratorios, los efectos de la inestabilidad que caracterizan a estas inserciones laborales en la vida cotidiana de las mujeres migrantes y sus familias, y los sentidos de la invisibilidad laboral en relación con las condiciones de explotación que enfrentan. El estudio de estas inserciones laborales, que se distinguen por su precariedad e informalidad, ofrece herramientas para reflexionar críticamente sobre los procesos de etnización y jerarquización laboral presentes en Argentina. En pos de pensar la articulación entre migraciones femeninas y experiencias laborales, se recuperan los aportes teóricos de las perspectivas de género e interseccional, las cuales resultan potencialmente útiles para examinar las implicancias de las clasificaciones sociales (sean de género, etnicidad, raza, clase, origen nacional) en los mercados de trabajo. Com base em uma pesquisa de campo qualitativa e sustentada ao longo do tempo, este artigo propõe-se pesquisar as experiências do trabalho das mulheres de origem peruano na cidade de Córdoba (Argentina). Especificamente, o artigo tenta reconstruir as especificidades do trabalho doméstico, do trabalho dos cuidados ao domicílio privado e do trabalho têxtil, enquanto áreas onde as mulheres migrantes da América do Sul em geral, e peruanas em particular, se encontram sobre representadas. O texto está organizado em torno da análise de três dimensões centrais que surgiram no decorrer do trabalho de campo: a maternidade e as formas de organização familiar num contexto migratório; os efeitos da instabilidade que caracterizam estas inserções de trabalho na cotidianidade das mulheres e suas famílias; e os sentidos de invisibilidade que surgem das condições da exploração que enfrentam em seus trabalhos. O estudo destas inserções de trabalho –que se distinguem pela precariedade e informalidade–apresenta ferramentas para refletir criticamente sobre os processos de etnicização e hierarquia do trabalho na Argentina. Procurando refletir sobre a articulação entre migrações femininas e experiências do trabalho, recuperam-se contribuições teóricas das perspectivas de gênero e interseccional, potencialmente interessante para examinar as implicações das classificações sociais (sexo, etnia, raça, classe, nacionalidade) nos mercados do trabalho.