Historical biogeography of a clade of Liolaemus (Iguania: Liolaemidae) based on ancestral areas and dispersal-vicariance analysis (DIVA)

Abstract

Although many phylogenetic studies have been made on the genus Liolaemus, they are inappropriate for a biogeographic study because of incomplete taxon sampling. Here we develop a biogeographic analysis using a new phylogenetic study of the chiliensis group, which differs from the other studies in having his members fully represented. The biogeographic analysis presented here consists in reconstructing the ancestral area of this clade, under three different methods of analysis: Fitch Optimisation, Dispersal Vicariance Analysis and Weighted Ancestral Area Analysis. The analyses were made on phylogenies from parsimony under equally weighted characters, as well as under implied weighting. The equally weighted tree recovers most of the groupings proposed in previous studies. The strict consensus of the implied weighting trees recovers fifteen groups, but there is no agreement of the relationships between those groups. The ancestral area analyses agree in an Andean-Patagonian origin for the chiliensis clade, and are congruent with previous hypotheses and paleontological data.

Ainda que tenham sido feito muitos estudos filogenéticos no gênero Liolaemus, os mesmos não são apropriados para uma análise biogeográfica, porque não possuem uma amostragem taxonômica adequada. Desenvolve-se neste trabalho, uma análise biogeográfica do grupo de L. chiliensis, que se diferencia das contribuições prévias por representar a todos os membros do grupo. A análise biogeográfica consiste em reconstruir a área ancestral deste clado, utilizando três métodos diferentes: Otimização de Fitch, Análise de Dispersão-Vicariância e Áreas Ancestrais Pesadas. As análises foram realizadas em filogenias feitas com o critério de parsimônia sob pesos iguais e pesos implicados. A árvore obtida sob pesos iguais, recupera a maioria dos grupos encontrados em análises prévias. O consenso estrito das árvores de pesos implicados, recupera quinze grupos, mas não pode-se estabelecer as relações entre eles. A análise de áreas ancestrais permite postular a região Andino-Patagônica como provável área ancestral, resultado este, congruente com hipóteses prévias e com informação paleontológica.