Artículos de revistas
Vidrios oscurecidos en automotores: normalización e información oftalmológica
Darkened glasses in motor vehicles: standardization and ophthalmologic information;
Vidros escurecidos em automotores: normalização e informação oftalmológica
Fecha
2016-12Registro en:
Santillán, Javier Enrique; Martín, Andrés; Barrionuevo, Pablo Alejandro; Nano, Maria Eugenia; Lansingh, Van; Vidrios oscurecidos en automotores: normalización e información oftalmológica; Consejo Argentino de Oftalmología; Oftalmología Clínica y Experimental; 9; 4; 12-2016; 170-177
1851-2658
CONICET Digital
CONICET
Autor
Santillán, Javier Enrique
Martín, Andrés
Barrionuevo, Pablo Alejandro
Nano, Maria Eugenia
Lansingh, Van
Resumen
Propósito: Discutir el grado de oscurecimiento en los vidrios automotores estipulado por la normativa vigente a partir de mediciones experimentales de la visión funcional. Se toma como ejemplo lo que sucede con la Función de Sensibilidad al Contraste (FSC) en condiciones nocturnas de visión. De esta manera se pretende aportar elementos conducentes a un marco teórico que sea adecuado para normalizar el uso de las películas oscurecedoras.Métodos: Medición en banco óptico de las transmitancias de los vidrios con películas oscurecedoras. La FSC se obtuvo empleando redes sinusoidales de 1, 2, 4, 8, y 12 c/gr generadas con un equipo computarizado. Participaron 10 personas jóvenes (M = 25, SD = 4 años de edad) todas con visión normal o corregida a normal. Resultados: Las mediciones muestraron que para los tres niveles de oscurecimiento la sensibilidad al contraste en condiciones mesópicas decrecieron sistemáticamente a medida que aumentó la frecuencia espacial. Conclusiones: La medición de FSC muestra que la conducción en condiciones nocturnas podría verse afectada en mayor grado por el uso de películas oscurecedoras. Este análisis es solamente indicativo del máximo admisible en el oscurecimiento de los vidrios bajo el criterio de la funcionalidad de la visión. Al analizar la normativa argentina actual se observa que el impedimento para el uso de las películas oscurecedoras no se fundamenta en el grado de disminución en la visión que pueden provocar, sino que prohíbe su uso por ser una modificación no-homologada posterior a la fabricación y no por su efecto negativo en la visibilidad. Purpose: To discuss the degree of darkening in car glasses as provided by the rules in force in Argentina on the basis of experimental measurements of functional vision. What happens with contrast sensitivity function (CSF) under night vision conditions is considered as an example with the purpose of offering pertinent elements contributing to an adequate theoretical framework for standardization of the use of darkening films. Material and methods: Measurement of darkened glass transmittance using an optics bank. CSF was obtained by using sinusoidal gratings of 1, 2, 4, 8 and 12 cycles/degree generated by a computerized device. Ten young people were included (M= 25, SD= 4 years of age), all with normal visual function or corrected-to-normal vision. Results: Measurements made evidenced that for all three darkening levels evaluated, contrast sensitivity in mesopic conditions decreased systematically as spatial frequency increased. Conclusions: CSF measurement evidences that driving under night conditions might be affected to a greater degree by the use of darkening films. This analysis is only indicative of the maximum glass darkening level that should be admitted according to the criterion of vision functionality. Analysis of the Argentinian law reveals that restraints on the use of darkening films are not based on the level of visual reduction they may cause but on the fact that they are an unsanctioned modification to the vehicle after its manufacture. Therefore, their negative impact on visibility is not considered. Objetivo: Discutir o nível de escurecimento nos vidros automotores estipulado pela normativa vigente na Argentina a partir de medições experimentais da visão funcional. Toma-se como exemplo o sucedido com a função de sensibilidade ao contraste (FSC) em condições noturnas de visão. Assim, se pretende contribuir com elementos conducentes a um marco teórico que seja adequado para normalizar o uso das películas escurecedoras. Material e métodos: Medição em banco óptico das transmitâncias dos vidros com películas escurecedoras. A FSC se obteve utilizando redes sinusoidais de 1, 2, 4, 8, e 12 c/gr geradas com uma equipe computadorizada. Participaram dez pessoas jovens (M = 25, SD = 4 anos de idade) todas com visão normal ou corrigida a normal. Resultados: As medições mostraram que para os três níveis de escurecimento a sensibilidade ao contraste em condições mesópicas decresceu sistematicamente à medida que a frequência espacial aumentou. Conclusões: A medição de FSC mostra que dirigir em condições noturnas poderia resultar mais arriscado pelo uso de películas escurecedoras. Essa análise é apenas indicativa do máximo admissível no escurecimento dos vidros sob o critério da funcionalidade da visão. Ao analisar a normativa argentina atual, se observa que o impedimento para o uso das películas escurecedoras não está fundamentado no nível de diminuição na visão que possam provocar. A normativa proíbe seu uso por tratar-se de uma modificação não homologada posterior à fabricação, mas não faz referencia ao efeito negativo na visibilidade.