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Para um conceito moderno da imaginação: A imaginação do ponto de vista Kantiano
Towards a modern concept of imagination: imagination from kantian perspective
Fecha
2015-09Registro en:
Gay, María Eugenia; Para um conceito moderno da imaginação: A imaginação do ponto de vista Kantiano; Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia; Historia da Historiografia; 18; 9-2015; 75-92
1983-9928
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Autor
Gay, María Eugenia
Resumen
Este trabalho apresenta uma avaliação crítica da discussão na qual foi produzido o conceito kantiano de “imaginação”, como proposta de conhecimento e como projeto político-pedagógico. A hipótese sustentada é a de que a divisão da produção filosófica de Immanuel Kant e dos filósofos que participaram da discussão entre escritos teóricos e escritos políticos prejudica a compreensão do debate, resultando em uma concepção unilateral e oposicional do conceito moderno de imaginação. Para mostrar a unidade do debate, o artigo se concentra nos argumentos filosóficos desenvolvidos por Kant nos escritos pré-críticos e nas duas edições da Crítica da razão pura, contrastando-os com o conjunto da discussão da sua época. Embora os trabalhos de outros filósofos recebam menos atenção, o artigo espera tornar visível o caráter dialógico do trabalho teórico de Kant. This paper presents a critical evaluation of the debate in which the Kantian concept of imagination as an epistemological as well as political-pedagogical project was built. The article’s main hypotheses claims that the distinction of Immanuel Kant’s as well as the other philosopher’s works between political and theoretical writings distorts the understanding of the debate itself, resulting in a sided and oppositional conception of the modern concept of imagination. To show the unity of the debate, the article concentrates in the philosophical arguments developed by Kant in his pre-critical works and in both editions of the Critique of pure reason, set against the broader debate of its time. Although the works of other philosophers does not receive the same attention as Kant’s, the article expects to make visible the dialogical nature of Kant’s work.