dc.contributorCristóvam, José Sérgio da Silva
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorHumeres, Bernardo
dc.date2017-12-13T14:20:29Z
dc.date2017-12-13T14:20:29Z
dc.date2017-11-29
dc.date.accessioned2018-10-31T22:21:47Z
dc.date.available2018-10-31T22:21:47Z
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182153
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1795154
dc.descriptionTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito.
dc.descriptionA nova ordem instaurada pela Constituição Federal, fundada na supremacia da Constituição, na normatividade dos princípios e nos direitos fundamentais, inaugurou um modelo democrático de Administração Pública. Com efeito, tornou-se imperiosa a releitura de conceitos e institutos do regime jurídico-administrativo, concebidos de certo ponto sob um viés autoritário, tal qual a ideia de presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos. Nesse contexto, o presente trabalho visa estudar a compatibilidade deste atributo dos atos administrativos com o paradigma emergente da Administração Pública democrática. A presunção de legitimidade e veracidade, baseada na prevalência apriorística do interesse público sobre o privado, pode ser concebida sob dois prismas: o primeiro compreende que os atos emanados pelo Estado se presumem em consonância com o direito (legitimidade); o segundo encerra a ideia de que a narrativa fática esposada pela autoridade pública está de acordo com a verdade (veracidade). Notou-se que essa prerrogativa tem servido como verdadeiro instrumento deslegitimador da atuação estatal, na medida em que impõe aos cidadãos ônus argumentativos excessivos, a exemplo da exigência de produção de provas negativas. Nesse sentido, constatou-se que a presunção de veracidade não serve à promoção dos valores consagrados no texto constitucional e não está em conformidade com o modelo de Administração Pública democrática, apresentando-se incompatível com princípios centrais do ordenamento jurídico. De outra banda, a presunção de legitimidade se mostrou compatível com a Constituição, pois permite a auto-executoriedade dos atos administrativos, funcionando como importante instrumento de operacionalização das atividades administrativas.
dc.format59 f.
dc.formatapplication/pdf
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dc.languagept_BR
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectAdministração Pública democrática
dc.subjectSupremacia do interesse público
dc.subjectPresunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos
dc.titlePresunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos: uma análise sob a ótica do paradigma emergente da Administração Pública democrática
dc.typeTesis


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