Tesis
Determinação da constituição química da cera epicuticular do tomate por RMN
Autor
Botelho, Cecília Amaral
Institución
Resumen
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Curso de Química. Neste trabalho, foi realizada uma detalhada análise por espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio e Carbono (RMN 1H e 13C), para estabelecer a composição química da cera existente na superfície do fruto tomate (Solanum lycopersicum). Esta cera é consumida diariamente com as peles de legumes e frutas, mas apenas pouco é conhecido em detalhes sobre a composição química. Possuem diversas funções, como por exemplos reduzir perda de água, melhorar as condições para trocas gasosas e fotossíntese, proteger contra ataques de insetos, proteger os frutos de poluentes, entre outros. O tomate é um dos frutos mais consumidos nas casas brasileiras, de diferentes formas, porém é um fruto muito susceptível a inúmeras pragas. A determinação da constituição da sua cera epicuticular é de grande utilidade no desenvolvimento de pesticidas para combater essas pragas. A cera foi extraída com os solventes clorofórmio e acetona, visando determinar o que extraísse em maior quantidade nossa cera. Após a evaporação do solvente, as amostras foram dissolvidas em solventes deuterados. A complexidade dos espectros de RMN 1H E 13C reflete a variedade de constituintes deste tipo de cera. Os resultados deste estudo permitem concluir que os compostos majoritários presentes na cera são a Naringenina Chalcona, β-amirina, n-hentriacontano (ou uma mistura de alcanos) e mais compostos minoritários.