dc.creatorQUILES, Raquel Elizabeth Saes
dc.date2018-03-14T20:47:44Z
dc.date2018-03-14T20:47:44Z
dc.date2015
dc.date.accessioned2018-10-31T21:30:27Z
dc.date.available2018-10-31T21:30:27Z
dc.identifierQUILES, Raquel Elizabeth Saes. Educação de surdos em Mato Grosso do Sul : desafios da educação bilíngue e inclusiva. Tese (Doutorado em Educação Especial (Educação do Indivíduo Especial)) - Universidade Federal de São Carlos. 2015. 326 p. Orientadora: Cristina Broglia Feitosa de Lacerda.
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185049
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1791223
dc.descriptionA educação de surdos, objeto desta pesquisa, se coloca na atualidade como um campo de estudos que remete à reflexão dos espaços escolares, especialmente no que diz respeito à sua forma de organização e às práticas pedagógicas em ação. No âmbito das políticas de Educação Especial, a proposição do Ministério da Educação para a educação de surdos se insere no paradigma da educação inclusiva, que compreende o ensino regular comum como locus privilegiado de inserção. Por outro lado, o que não significa necessariamente em outra direção, a educação de surdos deve ser debatida em uma proposição bilíngue, considerando as singularidades linguísticas dos sujeitos surdos. Nas tensões, limites e possibilidades entre essas duas propostas educacionais (educação inclusiva e educação bilíngue) situa-se este trabalho, que teve como objetivo principal evidenciar a proposta de educação para surdos no estado de Mato Grosso do Sul a fim de identificar seu delineamento em uma escola polo para surdos focando a educação bilíngue no contexto da educação inclusiva. A particularidade da pesquisa está nas experiências de uma realidade escolar, que se auto intitula bilíngue. Para alcançar as percepções a respeito desta escola utilizou-se, como procedimentos metodológicos, a análise de documentos nacionais e estaduais que compõem a política de Educação Especial e os discursos, por meio de entrevistas de gestores, professores, intérpretes educacionais, alunos e instrutor surdo. Os dados foram interpretados considerando a abordagem histórico-cultural, a partir de duas categorias principais: língua e enunciação, compreendidas por meio dos estudos de Vigotsky e Bakthin. Para tanto, foram organizados através de subtemas que permeiam as discussões da educação inclusiva (organização dos serviços da Educação Especial, socialização e escolarização) e da educação bilíngue (condição bilíngue dos alunos surdos, práticas escolares da sala de aula comum e formação dos profissionais da educação). A escola pesquisada não se mostrou plenamente inclusiva, tendo vários problemas nesta direção, nem plenamente bilíngue, já que a Língua de Sinais não ocupa lugar central nas atividades escolares. Fundamentalmente, identificou-se a ausência de um projeto coletivo que envolva todos os profissionais no atendimento escolar dos alunos surdos – cada profissional faz o que pode e como pode. Conclui-se que a reflexão sobre propostas educacionais que sejam significativas para surdos levam a uma (des)estruturação dos espaços escolares em direção a uma proposição que contemple, prioritariamente, a Língua de Sinais. A intersecção entre a educação inclusiva e a educação bilíngue possibilita um repensar da escola visando sua transformação. Se a escola for bilíngue, centralizando a Língua de Sinais em todos os percursos e processos, os alunos surdos têm mais possibilidades de participar e aprender aproximando-os, de fato, dos pressupostos da educação inclusiva.
dc.formatapplication/pdf
dc.publisherUFSCar
dc.subject1. Educação de surdos. 2. Educação inclusiva. 3. Educação bilíngue.
dc.titleEducação de surdos em Mato Grosso do Sul : desafios da educação bilíngue e inclusiva
dc.typeTesis


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