dc.contributorPetroski, Edio Luiz
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorMartins, Cilene Rebolho
dc.date2017-04-18T04:11:56Z
dc.date2017-04-18T04:11:56Z
dc.date2016
dc.date.accessioned2018-10-31T20:55:34Z
dc.date.available2018-10-31T20:55:34Z
dc.identifier345355
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/174887
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1788530
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2016.
dc.descriptionIntervenções direcionadas à imagem corporal (IC) de adolescentes representam importantes medidas de prevenção de desfechos negativos como transtornos alimentares, uso de esteroides anabolizantes, baixa autoestima e depressão. No ambiente escolar, as estratégias devem ser adequadas à estrutura e organização das escolas para garantir a efetividade no contexto real e facilitar a adoção da proposta por parte dos professores e gestores educacionais. O presente estudo teve o objetivo de analisar a efetividade de uma intervenção educacional na melhora da IC de estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da cidade de Florianópolis/SC. Trata-se de um estudo quase-experimental que envolveu escolas municipais selecionadas e alocadas nos grupos intervenção e controle pela Secretaria Municipal de Educação. Participaram do estudo 402 adolescentes de ambos os sexos na faixa etária de 10 a 17 anos. O Espelho, Espelho meu foi uma intervenção educacional composta por quatro sessões de 45 minutos baseadas em constructos das teorias Sociocognitiva e Crença na Saúde e nas abordagens de educação sobre a influência da mídia e aumento da autoestima. As sessões foram conduzidas pelo pesquisador na escola e foram compostas por sessão de vídeo, apresentação didática, promoção de discussões interativas, dinâmica de grupo, sessão de fotos, recortes de revistas e confecção de cartazes. As coletas de dados foram realizadas antes e após a realização da intervenção. O questionário compreendeu a escala de silhuetas, escala de insatisfação por áreas corporais, Escala de Evaluacíon de Insatisfación Corporal para Adolescentes (EEICA), Escala das Atitudes Socioculturais voltadas para a aparência (SATAQ-3), Escala de Autoestima de Ronsenberg e as subescalas de influência dos pais e amigos na IC da Escala de Influência dos Três Fatores (EITF). Foram realizadas medidas de massa corporal e estatura para o cálculo do IMC e a maturação sexual foi avaliada por meio dos estágios de Tanner. Utilizou-se a análise de covariância (ANCOVA) e o tamanho do efeito foi calculado. Os dados foram tratados no programa SPSS 15.0 for Windows, considerando-se p=0.05. No sexo masculino, o grupo intervenção apresentou maior redução na insatisfação com a IC comparado ao grupo controle (p<0.01), considerando os resultados da escala de silhuetas, com efeito pequeno (TE=0.04). Na análise de moderadores, esse efeito manteve-se apenas nos rapazes com baixo peso e peso normal (p<0.01; TE=0.04), que apresentavam menor nível de insatisfação (p<0.01; TE=0.04), independentemente da faixa etária (10 a 12 anos: p=0.03; TE=0.05; 13 a 17 anos: p=0.03; TE=0.04), com tamanho de efeito pequeno. A intervenção não promoveu mudanças significantes na IC das moças, e esse efeito não diferiu de acordo com o nível de insatisfação, status do peso corporal e faixa etária. Em ambos os sexos, a intervenção não impactou na internalização do ideal de beleza imposto pela mídia e autoestima. Esses achados demonstraram que o Espelho, Espelho Meu pode ser utilizado nas escolas como estratégia de prevenção de problemas relacionados à IC negativa no sexo masculino. Para o sexo feminino, a intervenção foi considerada relevante e permitiu promover reflexões acerca da supervalorização da magreza.<br>
dc.descriptionAbstract : Intervenções direcionadas à imagem corporal (IC) de adolescentes representam importantes medidas de prevenção de desfechos negativos como transtornos alimentares, uso de esteroides anabolizantes, baixa autoestima e depressão. No ambiente escolar, as estratégias devem ser adequadas à estrutura e organização das escolas para garantir a efetividade no contexto real e facilitar a adoção da proposta por parte dos professores e gestores educacionais. O presente estudo teve o objetivo de analisar a efetividade de uma intervenção educacional na melhora da IC de estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da cidade de Florianópolis/SC. Trata-se de um estudo quase-experimental que envolveu escolas municipais selecionadas e alocadas nos grupos intervenção e controle pela Secretaria Municipal de Educação. Participaram do estudo 402 adolescentes de ambos os sexos na faixa etária de 10 a 17 anos. O Espelho, Espelho meu foi uma intervenção educacional composta por quatro sessões de 45 minutos baseadas em constructos das teorias Sociocognitiva e Crença na Saúde e nas abordagens de educação sobre a influência da mídia e aumento da autoestima. As sessões foram conduzidas pelo pesquisador na escola e foram compostas por sessão de vídeo, apresentação didática, promoção de discussões interativas, dinâmica de grupo, sessão de fotos, recortes de revistas e confecção de cartazes. As coletas de dados foram realizadas antes e após a realização da intervenção. O questionário compreendeu a escala de silhuetas, escala de insatisfação por áreas corporais, Escala de Evaluacíon de Insatisfación Corporal para Adolescentes (EEICA), Escala das Atitudes Socioculturais voltadas para a aparência (SATAQ-3), Escala de Autoestima de Ronsenberg e as subescalas de influência dos pais e amigos na IC da Escala de Influência dos Três Fatores (EITF). Foram realizadas medidas de massa corporal e estatura para o cálculo do IMC e a maturação sexual foi avaliada por meio dos estágios de Tanner. Utilizou-se a análise de covariância (ANCOVA) e o tamanho do efeito foi calculado. Os dados foram tratados no programa SPSS 15.0 for Windows, considerando-se p=0.05. No sexo masculino, o grupo intervenção apresentou maior redução na insatisfação com a IC comparado ao grupo controle (p<0.01), considerando os resultados da escala de silhuetas, com efeito pequeno (TE=0.04). Na análise de moderadores, esse efeito manteve-se apenas nos rapazes com baixo peso e peso normal (p<0.01; TE=0.04), que apresentavam menor nível de insatisfação (p<0.01; TE=0.04), independentemente da faixa etária (10 a 12 anos: p=0.03; TE=0.05; 13 a 17 anos: p=0.03; TE=0.04), com tamanho de efeito pequeno. A intervenção não promoveu mudanças significantes na IC das moças, e esse efeito não diferiu de acordo com o nível de insatisfação, status do peso corporal e faixa etária. Em ambos os sexos, a intervenção não impactou na internalização do ideal de beleza imposto pela mídia e autoestima. Esses achados demonstraram que o Espelho, Espelho Meu pode ser utilizado nas escolas como estratégia de prevenção de problemas relacionados à IC negativa no sexo masculino. Para o sexo feminino, a intervenção foi considerada relevante e permitiu promover reflexões acerca da supervalorização da magreza.
dc.format214 p.| il., tabs.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.subjectEducação física
dc.subjectAdolescentes
dc.subjectSaúde e higiene
dc.subjectImagem corporal
dc.subjectAutoestima
dc.titleEfetividade de uma intervenção educacional na imagem corporal de adolescentes
dc.typeTese (Doutorado)


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