dc.description | Este trabalho é uma reflexão acerca do posicionamento crítico de Charles Chaplin referente ao cinema falado, dando ênfase a sua obra Modern Times, de 1936. Para isso, são estudados historiadores como Marc Ferro e Monica Kornis, na compreensão da utilização do cinema como fonte histórica e das formas possíveis deste uso; e especialistas da área do cinema, como Anatol Rosenfeld, Jean-Claude Carrière e Jean-Claude Bernardet, para uma aproximação da análise fílmica, em perspectiva nterdisciplinar, além da construção de roteiros e da linguagem cinematográfica. Por meio de elementos que intercalam teoria e prática, torna-se possível questionar a composição da obra a partir do posicionamento de Chaplin, contrário à utilização da fala no cinema, buscando expor quais as ferramentas utilizadas pelo autor para construir a sua crítica dentro do filme analisado. Embora aborde apenas tangencialmente análises econômicas e políticas já realizadas sobre Modern Times, este trabalho busca investigar em que medida a crítica ao cinema sonoro proposta pelo cineasta pode, ao mesmo tempo, se destacar e dialogar com essas outras abordagens. | |