dc.contributorOliveira, Walter Ferreira de
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorAssis, Monique Schütz Milcent
dc.date2018-04-13T19:22:20Z
dc.date2018-04-13T19:22:20Z
dc.date2017
dc.date.accessioned2018-10-31T20:34:36Z
dc.date.available2018-10-31T20:34:36Z
dc.identifier350807
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185379
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1786932
dc.descriptionDissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, Florianópolis, 2017
dc.descriptionA política brasileira de saúde mental infantil é resultado de esforços para romper a lacuna assistencial histórica neste campo e resulta da afirmação das necessidades das crianças enquanto sujeitos de direitos. À intersetorialidade é reservado lugar especial nesta política, pelo reconhecimento da complexidade do cuidado psicossocial na infância, que exige corresponsabilidade dos diversos setores sociais nos quais as crianças vivenciam sua infância. Destacadas como princípio fundamental na organização da rede de cuidado, as construções intersetoriais ainda constituem desafios para os profissionais da saúde, principalmente pela tradição de setorização dos serviços públicos. O objetivo deste estudo foi analisar as estratégias de cuidado intersetorial em saúde mental infantil, reconhecidas pelos gestores envolvidos na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de Florianópolis. Trata-se de um estudo exploratório, de caráter qualitativo e descritivo. Foram realizadas quatro entrevistas com gestores: de atenção básica, de urgência e emergência, de saúde mental e do Capsi. As entrevistas foram analisadas pela técnica de análise de conteúdo, com inspiração no método de Bardin (2004). A pesquisa possibilitou conhecer aspectos gerais sobre o espaço ofertado ao cuidado em saúde mental infantil na RAPS de Florianópolis, bem como a construção de três categorias de análise, quais sejam: estratégias de cuidado intersetorial; obstáculos na construção do cuidado intersetorial e busca de elementos facilitadores do cuidado intersetorial. Os resultados enfatizam a persistência do esquecimento da infância nas práticas de saúde mental no município. Os gestores reconhecem a complexidade que este cuidado requer e a importância da construção de estratégias intersetoriais nos diversos pontos da rede para a efetivação de uma ação integralizada em favor da população infantil. Apesar disso, reconhecem o Capsi como o grande representante deste cuidado, partindo dele ações de cuidado intersetoriais. A força com que os obstáculos emergiram em relação aos aspectos facilitadores demonstra a fragilidade destas construções na RAPS de Florianópolis, que ainda se manifestam por iniciativas pontuais, sem planejamento e regularidade que garantam seu fortalecimento.
dc.descriptionAbstract: The Brazilian policy on child mental health is the result of efforts to fill the historical care gap in this field and results from affirming the needs of children as subjects of rights. In this policy, special place is reserved for intersectionality, through the recognition of the complexity of childhood psychosocial care, which requires co-responsibility of the different social sectors in which children experience their childhood. Outstanding as a fundamental principle in the organization of the care network, intersectional settings still pose challenges for health professionals, mainly due to the tradition of public services sectorization. The objective of this study was to analyze the strategies of intersectional care in children's mental health, recognized by the managers involved in the Florianópolis Rede de Atenção Psicossocial (RAPS Network of Psychosocial Care), Florianópolis, State of Santa Catarina, Brazil. This is an exploratory, qualitative and descriptive study. Four interviews were conducted with health managers from primary care, emergency, mental health and the Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSI Center for Psychosocial Child and Adolescent Care). The interviews were analyzed by the technique of content analysis, with inspiration in the method of Bardin (2004). The research allowed the disclosure of general aspects about the relevance of child mental health care at the Florianópolis RAPS, as well as the construction of three analysis categories, namely, intersectional care strategies, obstacles in the construction of intersectional care, and search for elements that facilitate intersectional care. The results emphasize the enduring negligibleness of childhood in the mental health practices of the municipality. Managers recognize the complexity that this care requires and the importance of building intersectional strategies in the various nodes of the network to carry out an integrated action in favor of the child population. Nonetheless, they recognize CAPSI as the great representative of this care, emanating intersectional care actions. The abundance of emerging obstacles as opposed to facilitating factors demonstrates the fragility of these settings in the Florianópolis RAPS, still manifested by sparse initiatives, without the planning and regularity that would guarantee their strengthening.
dc.format146 p.| ils., tabs.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.subjectCiências médicas
dc.subjectSaúde mental
dc.subjectApoio social
dc.subjectInfância
dc.titleEstratégias de cuidado intersetorial em saúde mental infantil: (des) conexões da rede
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución