dc.contributorVogel, Daisi Irmgard
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorBorela, Suzanne da Silva
dc.date2018-06-14T04:04:22Z
dc.date2018-06-14T04:04:22Z
dc.date2017
dc.date.accessioned2018-10-31T19:51:43Z
dc.date.available2018-10-31T19:51:43Z
dc.identifier352139
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/186998
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1783594
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, Florianópolis, 2017.
dc.descriptionEste trabalho analisa o discurso jornalístico da revista Trip para mulher, a Tpm ? no período de abril de 2015 a junho de 2016, mais a edição especial de 15 anos de setembro de 2016 ? para compreender de que maneira as identidades e as representações de gênero são abordadas pelo veículo, debatendo a atuação do jornalismo nas discussões contemporâneas sobre gênero e identidade, na perspectiva dos estudos pós-estruturalistas. Para isso, o trabalho faz uso da desconstrução, proposta por Jacques Derrida, para identificar os conceitos, os binarismos opostos, as hierarquias, os padrões textuais e os paradoxos discursivos, fragmentando-os e possibilitando novas interpretações. Desconstrói-se o discurso jornalístico de Tpm em seus aspectos culturais, históricos e sociais. A problematização dos principais conceitos é de caráter interdisciplinar. Gênero, Sexo, Corpo, Sexualidade e Identidade são abordados a partir dos estudos de Judith Butler, Guacira Lopes Louro, Joan Scott, Gayle Rubin, Tadeu Tomaz da Silva, Stuart Hall entre outros. Os estudos queer, assim como a discussão sobre a performatividade do gênero (BUTLER, 2015), colaboram para os questionamentos acerca do conteúdo produzido por Tpm. Considera-se o papel do campo jornalístico como determinante na formação identitária dos sujeitos, visto que partilha de valores culturais e históricos pré-estabelecidos pela sociedade contemporânea. A desconstrução dos principais paradoxos discursivos encontrados em Tpm ? os binários homem/mulher, masculino/feminino e corpo/mente ?, apresentam uma estratégia de poder da revista, que naturaliza identidades específicas a partir de construções sociais e culturais, as quais atribuem comportamentos e características diferentes para mulheres e homens. Deste modo, a revista cria uma violenta hierarquia entre os gêneros, além de reafirmar uma politica de identidade patriarcal, que tem com base a heteronormatividade.
dc.descriptionAbstract : This paper analyzes the journalistic discourse of Trip magazine for women, Tpm - from April 2015 to June 2016, plus the special edition of 15 years of September 2016 - to understand how gender identities and representations are addressed by the vehicle, debating the work of journalism in the contemporary discussions on gender and identity, from the perspective of post-structuralist studies. For this, the work uses deconstruction, proposed by Jacques Derrida, to identify the concepts, opposing binaries, hierarchies, textual patterns and discursive paradoxes, fragmenting them and making possible new interpretations. The journalistic discourse of Tpm is deconstructed in its cultural, historical and social aspects. The problematization of the main concepts is in an interdisciplinary way. Gender, Sex, Body, Sexuality and Identity are approached from the studies of Judith Butler, Guacira Lopes Louro, Joan Scott, Gayle Rubin, Tadeu Tomaz da Silva, Stuart Hall among others. Queer studies, as well as the discussion about gender performativity (Butler, 2015), contribute to the questions about the content produced by Tpm. It is considered the role of the journalistic field as determinant in the identity formation of individuals, since it shares the cultural and historical values pre-established by contemporary society. The deconstruction of the main discursive paradoxes found in Tpm - the male / female binaries, masculine / feminine and body / mind - points to a magazine's power strategy, which naturalizes specific identities from social and cultural constructions, which attribute behaviors and different characteristics for women and men. In this way, the magazine creates a violent hierarchy between the genres, in addition to reaffirming a patriarchal identity politics, based on heteronormativity.
dc.format156 p.| il., gráfs.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.subjectJornalismo
dc.subjectRelações de gênero
dc.subjectIdentidade de gênero
dc.subjectAnálise do discurso
dc.titleJornalismo, identidade e gênero: desconstruções discursivas na revista Tpm
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución