| dc.description.abstract | Não obstante a aparente hegemonia da utilização da ferramenta do "design thinking" em diversos casos de sucesso da indústria da manufatura, seja esta a única forma (ou a forma suficiente) de se obter uma real vantagem competitiva e a criação de valor agregado representativo ao usuário nos produtos desenvolvidos. Ao longo dos anos, várias ferramentas ou técnicas surgiram na tentativa de melhor atender às necessidades dos profissionais que se encarregam do design, visto aqui, especificamente como o processo que abrange das etapas conceituais até a definição formal, algumas tendo se consolidado em suas áreas específicas, outras de caráter mais abrangente e genérico que acabam sendo utilizadas como suporte e muitas acabaram sendo esquecidas ou englobadas por outras. Atendo-se às que persistem e acabam sendo utilizadas ainda que não de forma estruturada ou metodológica, os mapas mentais e o design centrado no usuário convergem em muitos aspectos, principalmente no que diz respeito ao entendimento de vontades ou desejos dos usuários, e não apenas a interpretação de estatísticas de segmentos de vendas. Por outro lado, a consolidação da prototipagem digital e o uso de modelos de teste simplificados agregaram-se fortemente ao "design thinking", assim como técnicas de abordagem de usuários, o meio ambiente e a inclusão social ampla. Esta análise torna-se importante nas definições, inclusive, de estratégias educacionais ou de capacitação em empresas visando permitir uma inserção segura do Brasil neste novo cenário do design. | |
