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Medidas antropométricas como indicadores do estado nutricional em pacientes com espinha bífida submetidos a enterocistoplastia
Fecha
2013-04Registro en:
Einstein, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 168-173, abr./jun. 2013
1679-4508
10.1590/S1679-45082013000200006
Autor
Ponte, Silvia Ferraz Ayrosa
Rondon, Atila
Bacelar, Herick
Damazio, Eulalio
Ribeiro, Sandra Maria Lima
Garrone, Gilmar
Ortiz, Valdemar
Macedo Júnior, Antonio
Institución
Resumen
Objetivo: Utilizar as medidas antropométricas para comparar o
estado nutricional em crianças com bexiga neurogênica secundária
à mielomeningocele submetidas a enterocistoplastia àquelas não
submetidas à cirurgia. Métodos: Estudo tipo caso-controle conduzido
em 20 crianças, divididas em dois grupos, aquelas que realizaram
enterocistoplastia (Grupo A) versus crianças não operadas (Grupo B),
pareados por gênero e idade. Os parâmetros utilizados foram peso,
altura, circunferência do braço e prega cutânea triciptal. A avaliação
nutricional foi determinada calculando-se índices baseados na idade
e no gênero. A classificação foi baseada em porcentagens, e os
resultados foram comparados com valores de referência. Resultados:
A média da idade foi 6,41 anos no Grupo A e de 6,35 no Grupo B. O
intervalo entre a cirurgia e a avaliação foi de 11 meses. As seguintes
medidas foram encontradas para o Grupo A: 80% das crianças eram
eutróficas, 30% maior do que no Grupo B; circunferência braquial
foi adequada em 40% dos pacientes, 20% maior do que no Grupo
B; a área do músculo do braço foi adequada em 90%, 30% maior
do que no Grupo B. Os valores no Grupo B foram os seguintes:
60% apresentaram prega cutânea triciptal acima do valor médio,
uma porcentagem 20% acima do que no Grupo A; para índice de
gordura braquial, 60% dos pacientes estavam acima da média,
40% maior do que no Grupo A. Conclusão: Pacientes submetidos à
enterocistoplastia demonstraram melhor estado nutricional enquanto
o grupo controle apresentou índices de gordura mais elevados nas
medidas antropométricas. Entretanto, a diferença entre os grupos
não foi estatisticamente significativa Objective: To use anthropometric measurements to compare nutritional
status in children with neurogenic bladder dysfunction secondary
to meningomyelocele who underwent enterocystoplasty and those
who did not undergo surgery. Methods: A case-control study
was conducted in 20 children, divided into two groups: those who
had enterocystoplasty (Group A) and those who did not undergo
surgery (Group B), matched for genre and age. Weight, height, arm
circumference, and triceps skinfold thickness were the parameters
used. Nutritional assessment was determined by calculating the
indexes, based on age and genre. Classification was based on the
percentile and the results were compared with the reference values.
Results: The mean age was 6.41 years in Group A and 6.35 years
in Group B. The interval between surgery and evaluation was 11
months. The following measures were found for Group A: 80% of
children were eutrophic, a percentage 30% greater than that in Group
B; arm muscle circumference was adequate in 40% of patients, a
percentage 20% greater than that in Group B; arm muscle area was
adequate in 90%, a percentage 30% greater than that in Group B.
Values in Group B were as follows: for triceps skinfold thickness, 60%
of patients had values above the mean, a percentage 20% greater
than that in Group A; for arm fat index, 60% of patients were above
the mean value, 40% greater than in Group A. Conclusion: Patients
who had undergone enterocystoplasty showed better nutritional
status, while the control group presented higher fat indexes in
anthropometric measures. However, the differences between groups
were not statistically significant