dc.creator | Carvalho, José Sérgio Fonseca de | |
dc.date.accessioned | 2014-03-28T11:22:48Z | |
dc.date.accessioned | 2018-07-04T16:44:50Z | |
dc.date.available | 2014-03-28T11:22:48Z | |
dc.date.available | 2018-07-04T16:44:50Z | |
dc.date.created | 2014-03-28T11:22:48Z | |
dc.date.issued | 2014-03 | |
dc.identifier | Educação, São Paulo, v.17, n.203, p. 82, 2014. | |
dc.identifier | http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/44300 | |
dc.identifier.uri | http://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1639810 | |
dc.description.abstract | Antes de tornar-se um romancista internacionalmente reconhecido, Daniel Pennac foi professor de francês no ensino fundamental e médio de escolas públicas francesas. E antes de tornar-se professor, Pennac havia sido o que os franceses, pejorativamente, chamavam de “cancre”: um aluno lerdo, com dificuldades de aprendizagem e cujo desempenho sempre beira o sofrível. Foi da dor da memória desse tempo de aluno estigmatizado como incapaz e sem futuro e da esperança de suas lutas como professor de jovens tão estigmatizados como ele que brotou sua decisão de escrever Chagrin d’école (no Brasil publicado com o título Diário de escola, que omite um elemento central da obra: a “dor” ou “tristeza” que costuma marcar a experiência escolar desses jovens).
Ao narrar as dificuldades pelas quais passou e ao refletir sobre seu trabalho junto a alunos das periferias de Paris, Pennac toma o ponto de vista daqueles que, por não aprenderem no mesmo ritmo de seus colegas, já não mais se reconhecem no direito de aprender e tornam-se cativos desse lugar social: o do aluno que encarna o fracasso escolar e, ao assim fazer, exibe à escola e ao professor sua inaptidão para ensinar. Uma inaptidão cujo potencial efeito mobilizador tem sido neutralizado pelas certezas das explicações sociológicas que nos asseguram que seu fracasso é fruto da baixa escolaridade dos pais e de suas condições de vida. Explicações que, ao lado das lamúrias moralizantes e dos diagnósticos psicológicos, asseguram à escola e ao professor que eles estão isentos da responsabilidade por esses destinos. | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Segmento | |
dc.publisher | São Paulo | |
dc.relation | Educação | |
dc.rights | Segmento | |
dc.rights | closedAccess | |
dc.subject | Vida escolar | |
dc.subject | Fracasso escolar | |
dc.subject | Ensino e aprendizagem | |
dc.subject | Desempenho do professor | |
dc.subject | Relação professor-aluno | |
dc.title | A dor da vida escolar: o aluno que encarna o fracasso exibe à escola e ao professor sua inaptidão para ensinar | |
dc.type | Artículos de revistas | |