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Diabetic patients with and without peripheral neuropathy reveal different hip and ankle biomechanical strategies during stair descent
Fecha
2012Registro en:
REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA, SAO CARLOS, v. 16, n. 6, pp. 528-534, NOV-DEC, 2012
1413-3555
10.1590/S1413-35552012005000048
Autor
Picon, Andreja P.
Sartor, Cristina D.
Roveri, Maria I.
Pássaro, Anice C.
Ortega, Neli R.
Sacco, Isabel C. N.
Institución
Resumen
Background: The progression of diabetes and the challenge of daily tasks may result in changes in biomechanical strategies. Descending stairs is a common task that patients have to deal with, however it still has not been properly studied in this population. Objectives: We describe and compare the net joint moments and kinematics of the lower limbs in diabetic individuals with and without peripheral neuropathy and healthy controls during stair descent. Method: Forty-two adults were assessed: control group (13), diabetic group (14), and neuropathic diabetic group (15). The flexor and extensor net moment peaks and joint angles of the hip, knee, and ankle were described and compared in terms of effect size and ANOVAs (p<0.05). Results: Both diabetic groups presented greater dorsiflexion [large effect size] and a smaller hip extensor moment [large effect size] in the weight acceptance phase. In the propulsion phase, diabetics with and without neuropathy showed a greater hip flexor moment [large effect size] and smaller ankle extension [large effect size]. Conclusion: Diabetic patients, even without neuropathy, revealed poor eccentric control in the weight acceptance phase, and in the propulsion phase, they showed a different hip strategy, where they chose to take the leg off the ground using more flexion torque at the hip instead of using a proper ankle extension function. CONTEXTUALIZAÇÃO: A progressão do Diabetes Mellito e as atividades desafiadoras do dia a dia podem resultar em mudanças da estratégia biomecânica adotada. Descer escadas é uma tarefa comum do dia a dia, vivenciada pelos pacientes, mas ainda não foi satisfatoriamente estudada nessa população.
OBJECTIVOS: Descrever e comparar os momentos articulares e a cinemática de membros inferiores em indivíduos diabéticos com e sem a neuropatia periférica e controles saudáveis durante o descer escadas.
MÉTODO: Quarenta e dois adultos foram avaliados: grupo controle (13), grupo diabético (15) e grupo de diabéticos neuropatas (14). Os picos flexores e extensores dos momentos articulares e os ângulos articulares de quadril, joelho e tornozelo foram comparados e descritos por análise do tamanho do efeito e ANOVAs (p<0,05).
RESULTADOS: Na fase de aceitação do peso, ambos os grupos diabéticos apresentaram maior ângulo de dorsiflexão de tornozelo [tamanho de efeito grande] e menor momento extensor de quadril [tamanho de efeito grande]. Na fase de propulsão, diabéticos com e sem a neuropatia apresentaram maior momento flexor de quadril [tamanho de efeito grande] e menor ângulo de extensão de tornozelo [tamanho de efeito grande].
CONCLUSÃO: Pacientes diabéticos, mesmo antes da neuropatia instalada, revelaram um pobre controle excêntrico na fase de aceitação do peso e, na fase de propulsão, esses pacientes mostraram uma estratégia diferente ao levar o membro inferior à frente a partir de um maior torque flexor de quadril ao invés de usar uma função extensora apropriada de tornozelo.