Artículos de revistas
Work start time and chronotype of indoor and outdoor daytime workers
Fecha
2010Registro en:
Sleep Science, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 1-6, jun. 2010
1984-0659
Autor
BACK, Flávio Augustino
MORENO, Claudia Roberta de Castro
LOUZADA, Fernando Mazzilli
MENNA BARRETO, Luiz Silveira
Institución
Resumen
Introdução e objetivo: A exposição à luz natural tem efeitos relevantes no sistema de temporização biológica. Pode-se supor que essa exposição poderia promover um ajuste melhor entre os ritmos biológicos e os horários de início de trabalho entre trabalhadores diurnos de ambientes externos. O objetivo deste estudo foi comparar a matutinidade/vespertinidade e a relação entre o horário de trabalho real e o ideal em trabalhadores diurnos expostos a condições de iluminação distintas. Métodos: O estudo foi conduzido com dois grupos de trabalhadores (n=49) que residiam em uma área rural e tinham condições sociais similares. Um grupo trabalhava em ambiente interno (n=20, idade média 30,8 anos (21-50); desvio padrão=9,8) e o outro grupo trabalhava em ambiente externo (n=29, idade média 30,8 anos (17- 50); desvio padrão=10,0). Os trabalhadores preencheram um questionário de matutinidade/vespertinidade (MEQ). Foi realizada uma ANOVA de um fator com o intuito de comparar os escores do MEQ entre os dois grupos de trabalhadores. Resultados: Como esperado, o Grupo do Ambiente Externo (GAE) apresentou média de escores mais elevada que o Grupo do Ambiente Interno (GAI), o que significa uma tendência à matutinidade (GAE: 58,4±7,9; GAI; 47,4±6,4), com significância estatística (F=26,22; p<0,001). De acordo com os dados relatados em relação aos horários de trabalho, o GAE gostaria de atrasar seu horário de trabalho em 31 minutos, em média, enquanto que o GAI gostaria de atrasar em 96 minutos seu horário de trabalho (F=7,71; p<0,01). Conclusões: Os resultados desse estudo sugerem que a exposição à luz natural pode promover um ajuste melhor aos horários de início de trabalho matutinos Background and objective: Natural light exposure has important effects on the biological timing systems. One could suppose that this exposure might promote a better adjustment between biological rhythms and early working times among outdoor diurnal workers. The aim of this study was to compare the morningness/eveningness preferences and the relationship between actual and ideal timing to work on diurnal workers exposed to different light conditions. Methods: The study was conducted with two groups of workers (n=49) living in a rural area and exposed to similar social conditions. One group worked indoor (n=20, mean age 30.8 years (21-50); standard deviation=9.8), and the other group worked outdoor (n=29, mean age 30.8 years (17-50); standard deviation=10.0). The workers filled out a morningness-eveningness questionnaire (MEQ). A one-way ANOVA was carried out in order to compare MEQ scores between the two groups of workers. Results: As expected, Outdoor Environment Group (OEG) showed a higher average when compared to Indoor Environment Group (IEG), which means a trend to a morning preference (OEG: 58.4±7.9; IEG: 47.4±6.4), with a significant difference (F=26.22; p<0.001). According to the reported data related to working times, the OEG would like to postpone the working time by 31 minutes, while the IEG would postpone by 96 minutes their actual working time (F=7.71; p<0.01). Conclusions: The results of this study suggested that natural light exposure may promote better adjustment to early working hours