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Radioiodoterapia do carcinoma diferenciado da tireoide: impacto radiológico da liberação hospitalar de pacientes com atividades entre 100 e 150 mCi de iodo-131
Fecha
2009Registro en:
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v.53, n.3, p.318-325, 2009
0004-2730
10.1590/S0004-27302009000300004
Autor
SAPIENZA, Marcelo Tatit
WILLEGAIGNON, José
ONO, Carla Rachel
WATANABE, Tomoco
GUIMARÃES, Maria Inês Calil Cury
GUTTERRES, Ricardo Fraga
MARÉCHAL, Maria Helena da Hora
BUCHPIGUEL, Carlos Alberto
Institución
Resumen
OBJETIVO: Determinar exposições decorrentes da radioiodoterapia ambulatorial do carcinoma diferenciado da tireoide (CDT) sobre os familiares dos pacientes e o meio ambiente. MÉTODOS: Administraram-se 100 a 150 mCi de (131I)NaI para tratamento ambulatorial de 20 pacientes com CDT. Monitorizaram-se com dosímetros termoluminescentes as doses de radiação recebidas por familiares (n = 27) e potenciais de dose nas residências. Também foram monitorizadas contaminação de superfície e rejeitos radioativos. RESULTADOS: Registraram-se doses < 1,0 mSv em 26 acompanhantes e 2,8 mSv em um caso, inferiores ao aceitável para exposições médicas (5,0 mSv/procedimento). Excetuando-se o quarto dos pacientes (média = 0,69 mSv), determinou-se potencial de dose nas residências < 0,25 mSv. A contaminação de superfícies (4,2 Bq.cm-2) não ultrapassou níveis de liberação, sem representar riscos mesmo em simulações do pior cenário. Os rejeitos radioativos tiveram volume de 2,5 litros e atividade estimada em 90 µCi (média = 4,5 µCi/paciente). CONCLUSÕES: Não foi constatado impacto radiológico ao meio ambiente ou aos familiares de pacientes tratados ambulatorialmente com 100 a 150 mCi de iodo-131 e acompanhados por profissionais qualificados. PURPOSE:To evaluate exposure and dosimetry to family members and environment due to outpatient radioiodine therapy of differentiated thyroid carcinoma. METHODS: Twenty patients were treated with 100-150mCi of iodine-131 on an out-patient basis. Family members dosimetry (n = 27) and potential doses inside the house were measured with thermoluminescent dosimeters. Surface contamination and radioactive wastes were also monitored. RESULTS: Less than 1.0 mSv doses were found in 26 co-habitants and 2.8 mSv in a single case (inferior to the acceptable value of 5.0 mSv/procedure). Potential doses in the houses were inferior to 0.25 mSv, excluding the patients bedroom (mean value = 0.69 mSv). Surface contamination (mean = 4.2 Bq.cm-2) were below clearance levels. Radioactive wastes generated had a volume of 2.5 liters and a total activity estimated in 90 µCi, with a calculated exposure close to the background radiation levels. CONCLUSIONS: No radiological impact was detected after iodine therapy with 100-150 mCi on an out-patient basis followed by experienced professionals.