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Gravidade das coinfecções virais em lactentes hospitalizados com infecção por vírus sincicial respiratório
Fecha
2011Registro en:
Jornal de Pediatria, v.87, n.4, p.307-313, 2011
0021-7557
10.1590/S0021-75572011000400006
Autor
PAULIS, Milena De
GILIO, Alfredo Elias
FERRARO, Alexandre Archanjo
FERRONATO, Angela Esposito
SACRAMENTO, Patrícia Rossi do
BOTOSSO, Viviane Fongaro
OLIVEIRA, Danielle Bruna Leal de
MARINHEIRO, Juliana Cristina
HÁRSI, Charlotte Marianna
DURIGON, Edison Luiz
VIEIRA, Sandra Elisabete
Institución
Resumen
OBJETIVO: Comparar a gravidade de infecções causadas por um único vírus (VSR) com a gravidade de coinfecções. MÉTODOS: Este estudo avaliou uma coorte histórica de lactentes com infecção aguda por VSR. Secreção de nasofaringe foi coletada de todos os pacientes rotineiramente para pesquisa viral usando técnicas de biologia molecular. Os seguintes desfechos foram analisados: tempo total de internação, duração da oxigenioterapia, admissão em unidade de terapia intensiva e uso de ventilação mecânica. Os resultados foram ajustados para os fatores confundidores (prematuridade, idade e aleitamento materno). RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 176 lactentes com idade média de 4,5 meses e diagnósticos de bronquiolite e/ou pneumonia. Cento e vinte e um tinham infecção única por VSR, e 55 tinham coinfecções (24 VSR + adenovírus, 16 VSR + metapneumovírus humano e 15 outras associações menos frequentes). Os quatro desfechos de gravidade avaliados foram semelhantes entre o grupo com infecção única por VSR e os grupos com coinfecções, independente do tipo de vírus associado com o VSR. CONCLUSÃO: As coinfecções virais não parecem alterar o prognóstico de lactentes hospitalizados com infecção aguda por VSR. OBJECTIVE: To compare the severity of single respiratory syncytial virus (RSV) infections with that of coinfections. METHODS: A historical cohort was studied, including hospitalized infants with acute RSV infection. Nasopharyngeal aspirate samples were collected from all patients to detect eight respiratory viruses using molecular biology techniques. The following outcomes were analyzed: duration of hospitalization and of oxygen therapy, intensive care unit admission and need of mechanical ventilation. Results were adjusted for confounding factors (prematurity, age and breastfeeding). RESULTS: A hundred and seventy six infants with bronchiolitis and/or pneumonia were included in the study. Their median age was 4.5 months. A hundred and twenty one had single RSV infection and 55 had coinfections (24 RSV + adenovirus, 16 RSV + human metapneumovirus and 15 other less frequent viral associations). The four severity outcomes under study were similar in the group with single RSV infection and in the coinfection groups, independently of what virus was associated with RSV. CONCLUSION: Virus coinfections do not seem to affect the prognosis of hospitalized infants with acute RSV infection.