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Membrana neovascular sub-retineana justapapilar em paciente com papiledema e hipertensão intracraniana idiopática
Fecha
2009Registro en:
Revista Brasileira de Oftalmologia, v.68, n.1, p.42-47, 2009
0034-7280
10.1590/S0034-72802009000100008
Autor
MONTEIRO, Mário Luiz Ribeiro
JALES, Martha de Queiroz Monteiro
PIMENTEL, Sérgio Luis Gianotti
Institución
Resumen
Este trabalho descreve o caso de uma paciente de 41 anos, com diagnóstico da síndrome da hipertensão intracraniana idiopática (síndrome do pseudotumor cerebral) que desenvolveu perda visual em um dos olhos decorrente de membrana neovascular sub-retiniana envolvendo a região macular. Apesar do tratamento clínico adequado e da realização de fenestração da bainha do nervo óptico com boa regressão do edema de papila não houve resolução da membrana neovascular sub-retiniana mesmo após três injeções intravítreas seqüenciais de bevacizumab. Chamamos a atenção para esta complicação incomum do papiledema, revisamos a literatura a este respeito e discutimos as possíveis causas, bem como a evolução mais comum e as modalidades de tratamento disponíveis para tratamento da membrana neovascular sub-retiniana em pacientes com a síndrome do pseudotumor cerebral. We report a 41-years-old woman with idiopathic intracranial hyperthension (psedotumor cerebri syndrome) that presented with visual loss in one eye due to subretinal neovascular membrane involving the macular area. Despite the introduction of adequate medical treatment followed by optic nerve sheath fenestration that lead to optic disc edema regression there was no improvement in the subretinal neovascular membrane even after performing three sequential intravitreal injection of bevacizumab. We stress the importance of recognizing this uncommon complication of papilledema and review the literature regarding such an occurrence. We also discuss the possible causes for developing subretinal membrane in papilledema, its most common outcome and the treatment modalities available for managing subretinal neovascular membrane in patients with pseudotumor cerebri syndrome.