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Cardiotocografia computadorizada na avaliação da resposta cardíaca fetal à estimulação sônica
Fecha
2009Registro en:
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v.31, n.11, p.547-551, 2009
0100-7203
10.1590/S0100-72032009001100004
Autor
NOMURA, Roseli Mieko Yamamoto
KWON, Clarice
MIYADAHIRA, Seizo
ZUGAIB, Marcelo
Institución
Resumen
OBJETIVO: estudar o efeito da estimulação sônica na resposta cardíaca fetal de acordo com os parâmetros fornecidos pela cardiotocografia computadorizada em gestações de baixo risco. MÉTODOS: foram incluídas 20 gestantes de baixo risco com os seguintes critérios de inclusão: idade materna superior a 18 anos; gestação única, feto vivo; idade gestacional entre 36 e 40 semanas; índice de líquido amniótico superior a 8,0 cm e ausência de malformações fetais. Foram excluídos os casos com diagnóstico pós-natal de anomalia fetal. A cardiotocografia computadorizada foi realizada por 20 minutos antes e depois da estimulação sônica fetal. Os resultados foram analisados pelo teste t para amostras dependentes, adotando-se o nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: a estimulação sônica foi efetuada com sucesso em todos os casos analisados. Pela análise dos parâmetros cardiotocográficos, não foi constatada diferença significativa quando se comparou os parâmetros pré e pós-estimulação, respectivamente: número médio de movimentos fetais por hora (55,6 versus 71,9, p=0,1); frequência cardíaca fetal (FCF) basal média (135,2 versus 137,5 bpm, p=0,3); média de acelerações da FCF>10 bpm (6,5 versus 6,8, p=0,7); média de acelerações da FCF>15 bpm (3,8 versus 4,3, p=0,5); média da duração dos episódios de alta variação da FCF (11,4 versus 10,9 minutos, p=0,7); média da duração dos episódios de baixa variação da FCF (2,5 versus 1,1 minutos, p=0,2) e média da variação de curto prazo (10,6 versus 10,9 ms, p=0,6). CONCLUSÕES: em gestação de baixo risco, no termo, a cardiotocografia computadorizada não evidenciou diferenças nos parâmetros da FCF após a estimulação sônica fetal. PURPOSE: to study the effect of acoustic stimulation in the fetal cardiac response, according to parameters from computerized cardiotocography in low risk pregnancies. METHODS: twenty low risk pregnant women were included in the study, according to the following criteria: age over 18; single gestation, living fetus; gestational age between 36 and 40 weeks; amniotic liquid index over 8.0 cm and absence of fetal malformation. Cases with post-natal diagnosis of fetal anomaly were excluded. Computerized cardiotocography was performed for 20 minutes, before and after fetal acoustic stimulation. Results were analyzed by the t test for dependent samples, with significance level at p<0.05. RESULTS: acoustic stimulation was successfully performed in all cases analyzed. By the analysis of the cardiotocographic parameters, there was no significant difference when the pre and post-stimulation parameters were compared: average number of fetal movements per hour (55.6 versus 71.9, p=0.1); mean basal fetal heart rate (FHR) (135.2 versus 137.5 bpm, p=0.3); mean FHR increases>10 bpm (6.5 versus 6.8, p=0.7); mean FHR increases>15 bpm (3.8 versus 4.3, p=0.5); mean duration of high FHR variation episodes (11.4 versus 10.9 min, p=0.7); mean duration of low FHR variation episodes (2.5 versus 1.1 min, p=0.2), and mean short-term variation (10.6 versus 10.9 ms, p=0.6). CONCLUSIONS: in low risk gestations at term, computerized cardiotocography has not evidenced differences in the FHR parameters after the fetal sonic stimulation.