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Correlation between the Doppler velocimetry findings of the uterine arteries during the first and second trimesters of pregnancy
Fecha
2009Registro en:
Revista da Associação Médica Brasileira, v.55, n.2, p.197-200, 2009
0104-4230
10.1590/S0104-42302009000200026
Autor
LIAO, Adolfo Wenjaw
TOYAMA, Julio
COSTA, Verbênia
RAMOS, Carla
BRIZOT, Maria
ZUGAIB, Marcelo
Institución
Resumen
OBJECTIVES: Evaluate the feasibility of transvaginal uterine artery Doppler examination in the first and second trimesters of pregnancy, establish reference ranges in a Brazilian population and examine the correlation between these Doppler findings. METHODS: Longitudinal prospective study at the antenatal clinic of a tertiary teaching hospital. Uterine artery Doppler examinations were carried out transvaginally at 11 to 14 weeks and 20 to 25 weeks of gestation. Uterine artery mean pulsatility index (PI) distributions were determined and the presence or absence of an early diastolic notch was also noted. The degree of correlation between first and second trimester Doppler findings was examined. RESULTS: Three hundred and forty four women with live singleton pregnancies and normal outcome were first examined at a mean gestation of 12.7 weeks. The values corresponding to the 50th and 95th centiles of mean PI were 1.69 and 2.48. Bilateral notches were observed in 44% of cases and unilateral notches were present in 19%. Second trimester Doppler examinations were carried out at a mean gestation of 23.2 weeks and corresponding figures for the 50th and 95th centiles were 1.03 and 1.57. Bilateral notches were noted in 4.4% of the cases. First trimester impedance indices were significantly higher and positively correlated to second trimester findings (r = 0.42, p<0.0001). CONCLUSION: Uterine artery Doppler examination can be successfully performed transvaginally and incorporated into scans that are routinely offered to women during their antenatal care in the first and second trimesters. Doppler indices obtained during the first trimester are significantly higher than those of the second trimester and findings at both scans are significantly correlated. OBJETIVO: Avaliar a aplicabilidade de realizar exames dopplervelocimétricos endovaginais das artérias uterinas no primeiro e segundo trimestres da gestação, definir valores normais na população brasileira e examinar a correlação entre esses achados. MÉTODOS: Estudo prospectivo longitudinal conduzido em Hospital Universitário Terciário. Os exames dopplervelocimétricos das artérias uterinas foram realizados pela via endovaginal, entre 11 a 14 semanas e 20 a 25 semanas de gestação. Em cada período gestacional estudado, a distribuição dos valores dos índices de pulsatilidade (IP) médio foi descrita e diferentes percentis calculados. Também foi anotada a presença ou ausência de incisura uterina protodiastólica. Os achados dopplervelocimétricos observados no primeiro trimestre foram correlacionados com os achados do segundo trimestre. RESULTADOS: Trezentos e quarenta e quatro mulheres com gestações únicas de desfecho normal foram examinadas inicialmente em idade gestacional média de 12,7 semanas. Os valores correspondentes aos percentis 50 e 95 para o IP médio foram de 1,69 e 2,48, respectivamente. Incisura bilateral foi observada em 44% dos casos e unilateral em 19%. Na segunda avaliação, realizada em idade gestacional média de 23,2 semanas, os valores correspondentes aos percentis 50 e 95 do IP médio foram de 1,03 e 1,57, respectivamente. Incisura bilateral foi observada em 4,4% dos casos na segunda avaliação. Os índices dopplervelocimétricos do primeiro exame se correlacionaram de forma significativa e positiva com os valores do segundo trimestre (r= 0,42; p<0,0001). CONCLUSÃO: O estudo dopplervelocimétrico endovaginal das artérias uterinas pode ser realizado de forma satisfatória e incorporado nos exames ultrassonográficos oferecidos como parte da rotina de acompanhamento pré-natal no primeiro e segundo trimestres da gestação. Índices dopplervelocimétricos uterinos médios observados entre 11 e 14 semanas são significativamente maiores do que entre 20 e 25 semanas, e esses valores se correlacionam de forma positiva e significativa.