Length of internship influences performance on medical residency exam

Abstract

OBJECTIVES: Medical education encompasses globally diverse context and conditions. The Brazilian scenario seemed a natural environment to study the influence of medical education programs and internship duration on the entrance exam for medical residency. This investigation evaluates some methods used during the entrance exam for medical residency as a means to make a distinction between candidates with longer clerkships. METHODS: Candidates selected for a residency program performed a multiple-choice (MC), an open question (OQ) and OSCE-like tests, an interview and a curriculum analysis for participation in scientific meetings, papers published and voluntary activities. Groups were compared for gender, year of graduation, tests and OSCE scores. RESULTS: Participants were distributed into two groups based on clerkship duration: 2 years or less than 2 years. There was no difference for the MCT score among groups or any of the activities from interview and curriculum analysis. The 2 years clerkship group showed significantly higher OQ (p=0.009) and OSCE-like affective (p=0.025) and knowledge (p=0.002) scores. CONCLUSION: The OSCE test identified some aspects related to competence acquisition and assessed basic skills and attitudes essential to the supervised practice of medicine during residency. OSCE discriminated aspects not perceived by the sole use of knowledge tests.

OBJETIVOS: A educação médica mostra contextos e condições globalmente diversas. O cenário no Brasil pode ser considerado um ambiente natural para se estudar a influência da diversidade dos programas de educação médica bem como a duração do internato no exame de entrada para residência médica. Esta investigação avalia alguns métodos usados no exame de entrada para residência médica como métodos para diferenciar os candidatos com internatos mais longos. MÉTODOS: Candidatos selecionados para um programa de residência executaram um teste múltiplas-escolhas (MCT), teste com perguntas abertas (OQ) e o OSCE, além de uma entrevista e uma análise de currículo para avaliar participações em reuniões científicas, artigos publicados e atividades voluntárias. Foram comparados grupos pelo gênero, ano de graduação, resultados dos testes e do OSCE. RESULTADOS: Os participantes foram distribuídos em dois grupos baseados na duração do internato: 2-anos ou menos de 2 anos. Não houve nenhuma diferença para a pontuação no MCT entre os grupos ou por quaisquer das atividades de entrevista e análise de currículo. O grupo de internato de 2-anos mostrou OQ mais alto (p =0.009) bem como os resultados do OSCE afetivo (p =0.025) e de conhecimento (p =0.002). CONCLUSÃO: O exame OSCE diferenciou alguns aspectos relacionados a aquisição de competências e pode avaliar habilidades básicas e atitudes que seriam essenciais à prática supervisionada de medicina durante residência médica. OSCE separou aspectos não notados pelo uso de testes de conhecimento ou múltiplas escolhas.