dc.creatorABRAMOVAY, Ricardo
dc.date.accessioned2012-03-26T15:00:54Z
dc.date.accessioned2018-07-04T14:01:21Z
dc.date.available2012-03-26T15:00:54Z
dc.date.available2018-07-04T14:01:21Z
dc.date.created2012-03-26T15:00:54Z
dc.date.issued2009
dc.identifierTempo Social, v.21, n.1, p.65-87, 2009
dc.identifier0103-2070
dc.identifierhttp://producao.usp.br/handle/BDPI/6322
dc.identifier10.1590/S0103-20702009000100005
dc.identifierhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702009000100005
dc.identifierhttp://www.scielo.br/pdf/ts/v21n1/v21n1a05.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1604823
dc.description.abstractO artigo estabelece uma comparação entre André Gorz e alguns dos mais importantes autores da nova sociologia econômica. É verdade que se trata de um diálogo que nunca ocorreu de maneira explícita. O que torna a comparação relevante, porém, é que ela abre caminho para expor duas maneiras alternativas de encarar o tema sociológico básico da inserção dos mercados na vida social. Para Gorz, mercado e sociedade civil são termos antinômicos e não há tarefa política mais relevante que impedir a invasão, a colonização da vida social e das relações afetivas pelo mercado. Já para a sociologia econômica, ao contrário, os mercados estão completamente mergulhados na vida social, são por ela explicados e não podem ser considerados esferas institucionais autônomas. Dessa diferença na maneira de conceber a relação entre economia e sociedade decorrem consequências políticas fundamentais: para Gorz, as redes sociais que marcam a expansão dos softwares livres representam, potencialmente, o início de uma sociedade, não capitalista. Para a nova sociologia econômica, no próprio mercado é possível encontrar redes sociais baseadas em laços não mercantis. Além disso, a inserção social dos mercados convida a que a ação política se dirija não apenas ao setor público e associativo, mas também, e cada vez mais, à própria forma de se organizar o setor privado.
dc.description.abstractThe article pursues a comparison between André Gorz and some of the most important authors from the new economic sociology. True enough, this dialogue never took explicit form. What makes the comparison relevant, though, is that it enables the exposition of two alternative ways of approaching the basic sociological theme of the insertion of markets in social life. For Gorz, market and civil society are antinomic terms and there is no more important political task than to prevent the invasion and colonization of social life and affective relations by the marketplace. For economic sociology, by contrast, markets are completely immersed in and explained by social life, and cannot be considered as autonomous institutional spheres. This difference in the way of conceiving the relationship between economy and society has fundamental political consequences: for Gorz, the social networks involved in the expansion of free software potentially represent the beginning of a non-capitalist society. For the new economic sociology, networks based on non-commercial relations can be encountered in the market itself. In addition, the social insertion of markets encourages political action to be directed not only towards the public and associative sector, but also increasingly the organization of the private sector itself.
dc.languagepor
dc.publisherDepartamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
dc.relationTempo Social
dc.rightsCopyright Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
dc.rightsopenAccess
dc.subjectSociologia econômica
dc.subjectCreative commons
dc.subjectEsquerda
dc.subjectEmancipação social
dc.subjectEconomic sociology
dc.subjectCreative Commons
dc.subjectLeft-wing
dc.subjectSocial emancipation
dc.titleAnticapitalismo e inserção social dos mercados
dc.typeArtículos de revistas


Este ítem pertenece a la siguiente institución