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Consumo de aminoácidos de cadeia ramificada não afeta o desempenho de endurance
Fecha
2008Registro en:
Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.14, n.1, p.42-45, 2008
1517-8692
10.1590/S1517-86922008000100008
Autor
UCHIDA, Marco Carlos
BACURAU, Aline Vila Nova
AOKI, Marcelo Saldanha
BACURAU, Reury Frank Pereira
Institución
Resumen
A suplementação com aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) é uma das manipulações dietéticas mais populares entre atletas engajados em atividades de endurance. Entretanto, o papel ergogênico destes aminoácidos ainda não está totalmente estabelecido. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do consumo de BCAA sobre o exercício de endurance realizado até a exaustão. A fim de provocar redução do estoque de glicogênio muscular e, por conseguinte, maximizar a utilização dos BCAA, os sujeitos (n=17) foram submetidos a uma sessão prévia de exercício (corrida realizada a 75% do VO2max por 40 min seguida por 2 tiros a 90% do VO2max por 10 min cada um). Subseqüentemente, após o consumo aleatório de BCAA (77 mg.kg-1) ou placebo, seguindo modelo duplo cego cruzado, os participantes executaram um teste para determinação da capacidade de endurance (corrida a 90% do Limiar anaeróbio) até a exaustão. Ambos os experimentos, BCAA e placebo, foram separados por uma semana. Com relação ao tempo até a exaustão e a distância percorrida, nenhuma diferença foi detectada entre as condições experimentais. (Placebo: 50,1±8,9 vs BCAA: 52,4±4,5 min, respectivamente) (Placebo: 8,8±1,3 vs BCAA: 9,1±0,6 km, respectivamente). Além disto, também não foi evidenciada diferença na concentração plasmática de glicose, de lactato e de amônia entre ambas condições experimentais. Em conclusão, a suplementação de BCAA não afetou o desempenho de endurance em um teste de corrida até a exaustão. Branched-chain amino acids (BCAA) supplementation is one of the most popular dietary manipulations used by endurance athletes. However, the ergogenic role of these amino acids in endurance exercise is not well established yet. Therefore, the aim of this study was to evaluate the effect of BCAA supplementation upon endurance exercise performed until exhaustion. In order to induce glycogen supply reduction, and thus maximize BCAA utilization, the subjects (n=17) were submitted to a prior exercise trial (one bout of running at 75% of VO2max for 40 min followed by two bouts at 90% of VO2max for 10 min each). Subsequently, the participants performed an endurance test (running at 90% of the anaerobic threshold) until exhaustion after the ingestion of 77 mg.kg-1 of BCAA or placebo, in a double blind crossover design. Both trials, BCAA and placebo, were a week apart. No differences were observed between placebo and BCAA experimental conditions regarding time to exhaustion (50.1±8.9 vs 52.4±4.5 min, respectively) and total distance performed (8.8±1.3 vs 9.1±0.6 km, respectively) in endurance capacity test. Furthermore, no difference was observed in glucose, lactate or ammonia plasma concentration between both experimental conditions. In conclusion, BCAA supplementation did not affect endurance exercise performance.