dc.contributor | ALVES, Carina Frota | |
dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/8525564952779211 | |
dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/7752481318432762 | |
dc.creator | SANTOS, George Augusto Valença | |
dc.date | 2017-02-23T13:43:15Z | |
dc.date | 2017-02-23T13:43:15Z | |
dc.date | 2016-08-26 | |
dc.date.accessioned | 2018-04-27T12:44:25Z | |
dc.date.available | 2018-04-27T12:44:25Z | |
dc.identifier | http://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18360 | |
dc.identifier.uri | http://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1416671 | |
dc.description | Contexto: o surgimento de ecossistemas de software tem mudado a dinâmica da indústria
de software na última década. Um ecossistema consiste em um conjunto de empresas que
funcionam como uma unidade e interagem com um mercado compartilhado de software
e serviços, junto com os relacionamentos que as envolvem. Ecossistemas de software têm
origem nas parcerias entre empresas de software como uma estratégia para adquirir
competências e funcionalidades complementares, obter novos clientes, bem como dividir
custos de P&D. Neste cenário, as empresas parceiras dependem umas das outras para
sobrevivência e efetividade, o que gera uma rede de atores dependentes e um fluxo de
poder entre eles. Objetivos: o objetivo desta pesquisa é desenvolver uma teoria
substantiva para explicar como poder e dependência se manifestam em parcerias entre
pequenas e médias empresas (PMEs) construindo um ecossistema de software. Este
resultado nos permite descrever a dinâmica das parcerias neste ambiente, uma vez que
poder é uma partícula atômica de base dos relacionamentos. Método: nós realizamos dois
estudos de caso exploratórios de ecossistemas de software formados por PMEs. Nós
coletamos dados qualitativos ricos de oito empresas de software por meio de vinte e sete
entrevistas semiestruturadas. Além disso, nós consideramos documentos internos das
empresas, notas de campo e dados da web. Análise temática foi adotada para organizar e
descrever o conjunto de dados. Os resultados foram interpretados à luz de um quadro
teórico apoiado pela taxonomia de poder de French e Raven, e posteriormente refinados
em seis entrevistas de confirmação com as empresas. Por fim, nós realizamos um processo
de cruzamento de casos para sintetizar nossos resultados e construir a teoria. Resultados:
a teoria resultante, denominada PRM-SECO, destaca as interações entre diferentes formas
de poder, além da correspondente(s) fonte(s) no ecossistema de software. Ela revela que
(1) o poder é fluido em um ecossistema de software formado por PMEs; (2) base de
clientes e competências/conhecimento são as fontes de poder mais frequentemente usadas
pelas PMEs; (3) poder do conhecimento é a forma de poder fundamental, que gera a
maioria das capacidades de poder que as PMEs possuem; (4) poder de recompensa
aproxima o parceiro e muitas vezes é exercido pelas PMEs; (5) poder coercitivo perturba
as parcerias e raramente é exercido pelas PMEs; (6) poder de referência tende a suplantar
outras formas de poder e raramente é detido pelas PMEs; e (7) poder legítimo é a forma
de poder mais frequentemente exercida pelas PMEs. Conclusão: esta teoria oferece uma
melhor compreensão sobre como poder e dependência influenciam o comportamento e
coordenação de empresas em um ecossistema de software. O foco particular em PMEs
complementa o estado-da-arte, uma vez que a maioria das pesquisas na área diz respeito
a ecossistemas governados por grandes atores, tais como SAP e Apple. É uma lente útil
para que pesquisadores explorem parcerias em ecossistemas. Além disso, é uma
ferramenta valiosa para as empresas analisarem a distribuição de poder, terem ideias sobre
como evoluir a sua participação na rede e definirem estratégias sustentáveis para a
governança do ecossistema. | |
dc.description | Context: the emergence of software ecosystems has changed the dynamics of software
industry in the last decade. An ecosystem consists of a set of businesses functioning as a
unit and interacting with a shared market for software and services, together with the
relationships involving them. Software ecosystems originate in partnerships among
software companies as a strategy to acquire complementary skills and features, obtain
new customers, as well as divide R&D costs. In this setting, partner companies rely on
each other for survival and effectiveness, which generates a network of dependent actors
and a flow of power among them. Aims: the goal of this research is to develop a
substantive theory to explain how power and dependence manifest in partnerships among
small-to-medium enterprises (SMEs) building a software ecosystem. This result enables
us to describe the dynamics of partnerships in this environment, since power is a base
atomic particle of relationships. Method: we performed two exploratory case studies of
software ecosystems formed by SMEs. We collected rich qualitative data from eight
software companies by means of twenty-seven semi-structured interviews. In addition,
we considered companies’ internal documents, field notes and web-based data. Thematic
analysis was adopted to organise and describe the data set. The results were interpreted
in light of a theoretical framework underpinned by French and Raven’s power taxonomy
and later refined in six confirmatory interviews with the companies. Finally, we
performed a cross-case analysis to synthesise our findings and build the theory. Results:
the resultant theory, called PRM-SECO, highlights the interactions among different
power forms in addition to their correspondent source(s) in the software ecosystem. It
reveals that (1) power is fluid in a software ecosystem formed by SMEs; (2) pool of
customers and skill/knowledge are the most frequent power sources; (3) expert power is
the fundamental power form that triggers most power capabilities held by SMEs; (4)
reward power attaches the partner and is often exercised by SMEs; (5) coercive power
disturbs the partnerships and is rarely exercised by SMEs; (6) referent power tends to
supersede other power forms and is rarely held by SMEs; and (7) legitimate power is the
most frequent power form exercised by SMEs. Conclusion: this theory provides a better
understanding on how power and dependence influence the behaviour and coordination
of companies within a software ecosystem. The particular focus on SMEs complements
the state-of-art, since most research in the field concerns mature ecosystems governed by
big players such as SAP and Apple. It is a useful lens for researchers to explore ecosystem
partnerships. In addition, it is a valuable tool for companies to analyse power distribution,
have insights on how to evolve their participation in the network and define sustainable
strategies for ecosystem governance. | |
dc.language | br | |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | |
dc.publisher | UFPE | |
dc.publisher | Brasil | |
dc.publisher | Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Computacao | |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | |
dc.rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | |
dc.subject | Ecossistema de software | |
dc.subject | Parcerias | |
dc.subject | PME | |
dc.subject | Poder | |
dc.subject | Dependência | |
dc.subject | Estudo de caso múltiplo | |
dc.subject | Análise cross-case | |
dc.subject | Software Ecosystem | |
dc.subject | Partnerships | |
dc.subject | SME | |
dc.subject | Power | |
dc.subject | Dependence | |
dc.subject | Multiple Case Study | |
dc.subject | Cross-case analysis | |
dc.title | A theory of power in software ecosystems formed by small-to-medium enterprises | |
dc.type | Tesis | |