dc.contributor | CASTANHA, Alessandra Ramos | |
dc.creator | COSTA, Silvana do Rosário Menino da | |
dc.date | 2016-04-19T13:52:15Z | |
dc.date | 2016-04-19T13:52:15Z | |
dc.date | 2015-02-25 | |
dc.identifier | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16713 | |
dc.description | A presente pesquisa investigou as Representações Sociais da mulher em situação
de violência conjugal de policiais civis. Foi realizada na 1ª Delegacia de polícia de
prevenção e repressão aos crimes contra a mulher, localizada na cidade do
Recife/PE. Teoricamente se baseou na Teoria das Representações Sociais,
desenvolvida por Serge Moscovici (2012), sob a perspectiva da abordagem
culturalista de Denise Jodelet (1989). A estratégia metodológica utilizada foi a
pesquisa qualitativa e os instrumentos de coleta de dados foram o diário de campo,
desenvolvido através da observação não participante, e a entrevista semiestruturada.
Para análise dos dados foi utilizada a Análise de Conteúdo Temática
(BARDIN, 2009), seguindo as etapas operacionais: constituição do corpus, leitura
flutuante, codificação, categorização e inferências. A pesquisa foi aprovada pelo
Comitê de Ética da Universidade Federal de Pernambuco, pautando-se na resolução
466/12, que orienta a pesquisa com seres humanos. A análise apontou que as
mulheres que estão em situação de violência conjugal são representadas
principalmente a partir de dois polos: “as vítimas e as verdadeiras vítimas”;
apontando para os usos que são feitos da DM e para a forma como os/as policiais
se pautavam frente a elas. Tais representações foram ancoradas e objetivadas em
concepções ligadas à esfera biológica, social, emocional e de saúde. Foi observado
que os/as policiais procuravam agir de forma neutra e imparcial em função deste
pensamento, buscando não se envolver emocionalmente com estas mulheres para
se proteger do impacto que esta vivência poderia gerar, e para não favorecer no seu
atendimento nem às mulheres nem aos homens. Estes dados apontam que novos
caminhos precisam ser traçados para que a mulher, ao acionar a DM, encontre
acolhimento e possibilidades de uma vivência mais digna, longe da violência.
Contudo, para que isto se torne uma realidade, a DM também precisa ser um
espaço de realização para os/as policiais que nela atuam, cenário este que não foi
percebido em função da precariedade que a DM apresenta e da absorção de
demandas que deveriam ser trabalhadas por outros órgãos da rede de atenção à
mulher. | |
dc.description | FACEPE | |
dc.description | The present research investigated the Social Representations (SR) of women in
domestic violence situation of active police officers in the woman’s police station
(WPS) of Recife. The survey took place in the 1st Police Station Precinct of
Prevention and Repression of Crimes against Woman, located in the city of Recife -
PE. The search was based on the Theory of Social Representations, developed by
Serge Moscovici (2012), from the perspective of culturalist approach of Denise
Jodelet (1989). The methodological strategy used was qualitative research and the
data collection instruments was the field diary, developed through non-participant
observation and semi-structured interview. For data analysis, we used the Thematic
Content Analysis (BARDIN, 2009) following the following operating steps: formation
of the corpus, floating reading, coding, categorization and inferences. The study was
approved by the Ethics Committee of the Federal University of Pernambuco, and is
based on Resolution 466/12 that guides the research with human beings. The
analysis showed that women who are victims of violence are represented mainly from
two poles "victims and the real victims," pointing to the uses that are made of WPS,
and how the police deals with them. These Social Representations were anchored
and objectified in concepts the biological sphere, social, emotional and health. It was
observed that guided by this thought the police sought acting neutrally and
impartially, seeking not to get emotionally involved with these women, to protect
against affectation that this experience could generate and not to favor in their
treatment neither women nor men. These data point out that new ways need to be
plotted for the woman, when contacting the WPS, instead of finding indifference,
being welcomed and finding possibilities of a more dignified existence away from
violence. However for this to become a reality, the WPS also needs to be a
realization space, which was not seen due to the lack of structure that it presents and
the absorption of demands that should be worked by other organs of the woman care
network. | |
dc.format | application/pdf | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | |
dc.publisher | UFPE | |
dc.publisher | Brasil | |
dc.publisher | Programa de Pos Graduacao em Psicologia | |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | |
dc.rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | |
dc.subject | Violência conjugal | |
dc.subject | Delegacia da Mulher | |
dc.subject | Representações Sociais | |
dc.subject | Práticas sociais | |
dc.subject | Domestic violence | |
dc.subject | Women's Police Station | |
dc.subject | Social Representations | |
dc.subject | Social Practices | |
dc.title | Representações sociais e violência contra a mulher: um estudo na Delegacia da Mulher da cidade do Recife - PE | |
dc.type | masterThesis | |