dc.contributorBEZERRA, Ranilson de Souza
dc.contributorCARVALHO JÚNIOR, Luiz Bezerra de
dc.creatorFRANÇA, Renata Cristina da Penha
dc.date2015-04-17T15:38:30Z
dc.date2015-04-17T15:38:30Z
dc.date2013-02-26
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13417
dc.descriptionCom a diminuição dos estoques pesqueiros e a estagnação das capturas observada desde o final da década de 1980, a aquicultura converteu-se atualmente em uma atividade consolidada capaz de abastecer e suprir à incessante demanda por produtos pesqueiros e proteicos de alto valor nutricional por seu crescente aporte na produção mundial de pescados. O bijupirá (Rachycentron canadum), conhecido internacionalmente como cobia é uma espécie nativa da costa brasileira e tem sido apontada como excelente candidato para desenvolver a piscicultura marinha nacional. Visando um melhor conhecimento sobre as exigências nutricionais e a fisiologia digestiva desta espécie. O objetivo do presente trabalho foi realizar a caracterização bioquímica e molecular da tripsina presente nos cecos pilóricos do bijupirá (Rachycentron canadum), testar a compatibilidade da tripsina purificada com sabões em pó e a sua estabilidade através de ensaios in vitro na presença de agentes surfactantes e oxidantes e comparar as peptidases digestivas presentes entre espécimes selvagens e cultivados no início do processo de domesticação em Pernambuco. Peptidases presentes nos cecos pilóricos de bijupirás selvagens e cultivados (R. canadum) foram caracterizadas quanto as suas propriedades físico-químicas através de ensaios de pH, temperatura ótima, estabilidade térmica, SDS-PAGE, efeito de inibidores e zimogramas utilizando substratos específicos para tripsina e quimotripsina (BApNA e SApNA), respectivamente. A temperatura e o pH ótimos obtidos para a tripsina-símile dos animais selvagens e cultivados foram de 55 e 60°C e 8,0 e 10,0, respectivamente, enquanto que para quimotripsina-símile foram de 50 e 45°C e 9,5 e 8,0 respectivamente. A tripsina-símile dos bijupirás selvagens e cultivados foi fortemente inibida com a utilização de inibidores clássicos como o PMSF (inibidor de serino proteases), TLCK (inibidor clássico de tripsina) e benzamidina (inibidor clássico de tripsina). O mesmo padrão foi observado para a quimotripsina-símile utilizando o TPCK (inibidor clássico de quimotripsina). O perfil eletroforético dos animais selvagens e cultivados revelaram bandas que variaram entre 6 kDa e 195 kDa. As bandas caseinolíticas observadas no zimograma revelaram pequenas variações que podem ser indicativos do processo inicial de adaptação enzimática do bijupirá frente às novas condições de cultivos quando comparados aos animais selvagens. O processo de purificação da tripsina do bijupirá utilizando-se a cromatografia de afinidade por BPTI-sepharose demonstrou ser um método eficiente, com alta reprodutibilidade, rápido e viável que permitiu o isolamento da tripsina presente no ceco pilórico e apresentou pH ótimo de 8,5, temperatura ótima de 50ºC, estabilidade térmica até 55ºC, Km de 0,38mM, Kcat 3,14 s-1 e Kcat/Km 8.26 s-1 mM-1 utilizando BApNA (8mM) como substrato. Estas caracterísiticas físico-químicas e cinéticas foram semelhantes a outras tripsinas de peixes reportadas na literatura. A mesma apresentou-se estável na presença de agesntes oxidantes e surfactantes e compatível com sabões em pó comerciais e que pode ser empregada na indústria de detergentes como nova fonte alternativa de enzimas.
dc.descriptionFACEPE
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectPeptidases digestivas
dc.subjectPiscicultura marinha brasileira
dc.subjectRachycentron canadum
dc.subjectTripsina
dc.subjectCromatografia de afinidade
dc.titleCaracterização bioquímica e molecular da tripsina dos cecos pilóricos do Bijupirá (Rachycentron canadum) e a sua compatibilidade com formulações de detergentes
dc.typedoctoralThesis


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