dc.contributorFONTES, Adriana
dc.contributorSANTOS, Beate Saegesser
dc.creatorCABRAL FILHO, Paulo Euzébio
dc.date2015-04-17T13:37:23Z
dc.date2015-04-17T13:37:23Z
dc.date2013-07-30
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13324
dc.descriptionHá 308 antígenos distribuídos em 30 grupos sanguíneos, sendo o sistema ABO considerado o mais importante em termos transfusionais, transplantes de órgãos e em perícia criminal. As técnicas de biologia molecular são geralmente empregadas para investigações mais detalhadas de grupos e subgrupos ABO, porém são laboriosas e podem ter um custo elevado. Por essa razão, metodologias alternativas, como as baseadas em fluorescência, vêm ganhando espaço, pois além de serem menos laboriosas, são rápidas e de alta sensibilidade, permitindo a identificação e a quantificação de biomoléculas com alta especificidade. É nesse contexto, que os quantum dots (QDs), por apresentarem excepcional resistência à fotodegradação e uma superfície ativa para variadas funcionalizações e conjugações, vêm se destacando como potenciais nano-sondas fluorescentes em Ciências da Vida. Assim, neste trabalho QDs de CdTe/CdS foram sintetizados e conjugados covalentemente aos anticorpos monoclonais anti-A e anti-B, bem como à lectina Ulex europaeus (anti-H) e aplicados no estudo de grupos e subgrupos sanguíneos do sistema ABO através de citometria de fluxo. Os estudos de bioconjugação foram realizados através de espectroscopia por correlação de fluorescência, eletroforese em gel de poliacrilamida, ensaio fluorescente em microplaca e ensaios de inibição. Após a conjugação foram investigados os antígenos de doadores A1, B1, A1B1, O e do subgrupo A (A1, A2, A3, AX, e Ael). O sistema QDs-(anti-A) marcou uma média de 97% das hemácias A1, 95% de A1B1 e conseguiu diferenciar alguns subgrupos A tanto pelo perfil como pela eficiência de marcação (A2 - 68%; A3 - 11%; AX e Ael - 5%). Os QDs-(anti-H) marcaram uma média de 85 % das hemácias O e mostraram-se como uma importante ferramenta complementar na análise dos subgrupos A (A2 - 70%; AX e Ael - 30%), pois nesses casos a enzima não converte toda a fucose, reconhecida pelo anti-H e presente na membrana, em antígeno A. Além disso, os QDs-(anti-B) marcaram também efetivamente as hemácias B1 (95%) e A1B1 (80%). Tanto para QDs-(anti-A) quanto para QDs-(anti-B) foram utilizadas hemácias O como controle, por não apresentarem antígenos A e/ou B na membrana. Até onde sabemos este foi o primeiro estudo com citometria sobre o sistema ABO que utilizou células não fixadas, imunofluorescência direta e que correlacionou antígenos A e H na membrana das hemácias de subgrupos A. Por isso, acreditamos que esses conjugados podem ser aplicados como uma ferramenta menos laboriosa, rápida, de baixo custo, quantitativa e complementar de análise da biologia eritrocitária. Além disso, esses conjugados podem ainda ser aplicados para uma melhor compreensão da distribuição destes antígenos em células ou tecidos cancerosos e em células tronco.
dc.descriptionFACEPE
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectHemácias
dc.subjectSubgrupos
dc.subjectCdTe quantum dots
dc.subjectBioconjugação
dc.subjectAnticorpos monoclonais
dc.subjectLectinas
dc.titleInvestigação de antígenos eritrocitários do sistema ABO utilizando Quantum Dots conjugados a anticorpos monoclonais e à lectina Ulex europaeus
dc.typemasterThesis


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