dc.contributorSARUBBO, Leonie Asfora
dc.contributorVASCONCELOS, Margarida Angélica
dc.creatorFERNANDES, Carolina Estevam
dc.date2015-04-08T18:10:37Z
dc.date2015-04-08T18:10:37Z
dc.date2014-04-11
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12775
dc.descriptionO peixe faz parte da dieta de vários grupos populacionais, não apenas como fonte de proteínas de alta qualidade nutricional, mas ainda como reserva significativa de ácidos graxos poliinsaturados (PUFA) especialmente o ácido eicosapentanóico (EPA-C20: 5 ω-3) e o ácido docosahexaenóico (DHA-C22: 6 ω-3), aos quais são atribuídos numerosos benefícios à saúde. O perfil lipídico de peixes de água salgada é influenciado por vários fatores, entre eles a gametogênese, espécie, idade, condição fisiológica, alimentação, condições ambientais, época e meios utilizados durante sua captura. Apesar de muitos estudos relatarem o conteúdo de ácidos graxos de várias espécies de peixes em todo o mundo e da diversidade ictiofauna rica e extenso Sistema hidrográfico brasileiro, há poucas informações disponíveis sobre a composição química, bem como perfil lipídico de peixes regionais. Nesse contexto este estudo teve como objetivo traçar o valor nutricional e o perfil lipídico de agulha preta (Hemiramphus brasiliensis), agulha branca (Hyporhamphus unifasciatus), cavala (Scomberomorus cavalla) e sardinha laje (Opisthonema oglinum), quatro espécies de peixes que se destacam entre as mais comercializadas no Estado de Pernambuco, avaliando os índices da qualidade nutricional dos lipídios e comparando o perfil lipídico em duas diferentes estações do ano, verão e inverno. Foram utilizados métodos gravimétricos, Kjeldahl e Bligh & Dyer para determinação da composição centesimal, e cromatografia gasosa para perfil lipídico. Valores (g/100g) de umidade, proteínas, lipídios totais e cinzas variaram de 71,13 a 78,39; 18,10 a 19,87; 1,05 a 9,03; 1,03 a 1,73, respectivamente. Entre os ácidos graxos saturados o palmítico foi prevalente (10,89 a 20,38%), e o oléico (4,26 a 15,77%) o principal ácido graxo monoinsaturado identificado. Dentre os poliinsaturados destacaram-se o eicosapentaenóico-EPA (6,41 a 10,66%) e docosahexaenóico-DHA (9,12 a 30,20%). Valores médios indicativos de qualidade nutricional apontaram: polinsaturados/saturados (P/S) (1,11 a 1,47), ω6/ω3 (0,08 a 0,21), ácidos hipocolesterolêmicos/hipercolesterolêmicos (H/H) (0,87 a 2,43), índice de aterogenicidade (IA) (0,26 a 0,60) e índice de trombogenicidade (IT) (0,20 a 0,44), permitindo atribuir às espécies, excelente qualidade nutricional sob o ponto de vista do perfil lipídico. Com relação a influencia da sazonalidade sobre o perfil lipídico verificou-se que o período do inverno favorece o aumento de lipídeos nas espécies de peixes deste estudo, sendo os maiores teores encontrados na sardinha-laje que também apresentou o melhor perfil lipídico. Todas as espécies analisadas continham razões ω-3/ω-6 e ω-6/ω-3 recomendadas nutricionalmente. Portanto podem ser consideradas fontes de lipídios de boa qualidade, independente se capturadas no inverno ou no verão, devendo ser incentivado seu consumo regular.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectÁcidos graxos
dc.subjectCromatografia
dc.subjectPeixes
dc.titleValor nutricional e perfil lipídico das espécies de peixes: cavala (Scomberomorus cavalla), agulha-branca (Hemiramphus brasiliensis), agulha-preta (Hyporhamphus unifasciatus) e sardinha-laje (Opisthonema oglinum)
dc.typedoctoralThesis


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