masterThesis
Adaptações morfofisiológicas de croton blanchetianus bail em condições de semiáriod pernambucano
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Autor
Granja, João Antônio de Almeida
Institución
Resumen
interferência antrópica no meio, as plantas se deparam com as variações naturais dos
parâmetros ambientais, conhecida como sazonalidade, que consiste nas mudanças nos
fatores ambientais ao longo das estações e pode ser bem observado nas regiões de
climas semiáridos,. Além das variações naturais, essas regiões d clima semiárido
apresentam um alto grau de antropização, que pode ser evidenciado pela presença de
áreas com alto risco de desertificação.. Nesse contexto insere-se Croton blanchetianus
Bail. Conhecida popularmente como marmeleiro preto, C. blanchetianus é um arbusto
muito comum na região nordeste do Brasil, sendo uma espécie amplamente dispersa,
formando densas populações. Por ser adaptada às condições drásticas do ambiente, essa
espécie é vista como de extrema importância para a manutenção do balanço ecológico
da região. Nesse contexto, O objetivo do presente trabalho foi analisar as adaptações
morfofisiológicas de C. blanchetianus cultivadas em ambiente natural na Caatinga
pernambucana sob duas condições de luminosidade. O experimento foi realizado com
plantas cultivadas a pleno sol e sob sombreamento natural (<70%), dentro de um
fragmento de Caatinga com diferentes graus de antropização,. durante o período de um
ano. Foram realizadas medidas de trocas gasosas, análises bioquímicas do tecido
vegetal, análise de isótopos de carbono e nitrogênio (δ13C e δ15 N), conteúdo total de
nitrogênio foliar e área foliar unitária e específica. Os valores de PN foram maiores
durante a estação chuvosa, alcançando os maiores valores no mês de maio. gs e E
mostraram picos significativos na estação chuvosa e na intersecção entre a estação
chuvosa e seca. Os compostos bioquímicos de maneira geral apresentaram maiores
valores na estação chuvosa, com decréscimo na estação seca, com exceção de prolina,
H2O2 e MDA (aldeído malônico), que se apresentaram em maior quantidade na estação
seca. O teor de nitrogênio foliar seguiu o mesmo padrão da maioria dos compostos
bioquímicos, com maiores valores durante a estação chuvosa. As clorofilas totais
seguiram esse mesmo padrão, enquanto os carotenóides totais apresentaram um perfil
inverso, com maiores valores na estação seca. A área foliar unitária foi maior durante a
estação chuvosa, devido, principalmente a maior cobertura vegetal, fato evidenciado pela maior área foliar nas plantas sombreadas em relação aquelas a pleno sol. A área
foliar específica, como uma razão entre a área foliar o sua massa, foi maior durante a
estação chuvosa, porém com fortes decréscimos durante a estação seca FACEPE