masterThesis
Estudo da remoção de nitrogênio em uma lagoa de polimento tratando esgoto doméstico em escala real
Registro en:
BARBOSA, Sílvia Mariana da Silva. Estudo da remoção de nitrogênio em uma lagoa de polimento tratando esgoto doméstico em escala real . Recife, 2013. 124 f. Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Tecnologia e Geociências, Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil, 2013
Autor
BARBOSA, Sílvia Mariana da Silva
Institución
Resumen
No presente trabalho avaliou-se o desempenho de uma lagoa de polimento usada no
pós-tratamento de esgoto doméstico em escala real no município de Rio Formoso,
litoral sul de Pernambuco. O objetivo principal foi investigar a remoção de nitrogênio
na lagoa no que tange aspectos físico-químicos, biológicos, e ambientais. Foram
coletadas amostras em sua superfície e fundo, além do esgoto afluente e efluente,
compreendendo um período de 14 meses, em um processo de avaliação quinzenal
abrangendo a estação chuvosa e a estiagem. Foram relacionadas concentrações reais
efluentes de NTK e N-amoniacal com valores estimados obtidos por modelos
matemáticos; o ajuste dos modelos foi considerado fraco. A eficiência média da lagoa
foi de 49% na remoção de N-amoniacal total, sendo constatada concentrações efluentes
abaixo de 20 mg L-1 em mais de 80% do período monitorado. Não foram detectadas
concentrações de nitrito e nitrato acima de 0,5 mg L-1. Não houve diferenças
expressivas quanto à remoção de N-amoniacal, assim como variações nos parâmetros
físico-químicos durante os períodos seco e chuvoso. Os resultados expressos em
balanço de massa induzem que, embora em valores aquém do esperado, a captura do N
pela biomassa de algas assumiu um importante papel na remoção de nitrogênio
amoniacal; a volatilização da amônia pode atuar de modo a reduzir apenas uma pequena
parcela de N na lagoa. A pesquisa também aponta que estudos aprofundados relativos à
remoção de N via sedimentação pós captura, se fazem necessários, em conjunto a uma
apuração maior acerca da ocorrência de nitrificação e desnitrificação na coluna d’água,
já que 36% do N removido foi associado a vias desconhecidas mediante os resultados
obtidos. CNPq