masterThesis
Silva, Suedja Priscila Serafim Fatores genéticos e reações adversas aos antirretrovirais em pacientes portadores do HIV-1
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Autor
SILVA, Suedja Priscila Serafim
Institución
Resumen
A Terapia Antirretroviral Altamente Ativa (HAART) é a única alternativa terapêutica
eficaz para indivíduos que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Contudo, as reações adversas têm sido a maior limitação deste tratamento. A
Farmacogenética investiga porque indivíduos diferentes respondem de forma
desigual aos mesmos tratamentos. Assim, polimorfismos genéticos podem possuir
papel importante no surgimento de reações adversas em pacientes em HAART. O
objetivo do presente estudo foi investigar se a presença de polimorfismos genéticos
estava envolvida com o desenvolvimento de reações adversas aos medicamentos
anti-HIV. Foram selecionados 250 pacientes em tratamento em Recife-PE para um
estudo caso-controle, cujas reações adversas mais frequentes foram: resistência à
insulina, dislipidemia, erupção cutânea e neurotoxicidade. Foram levados em
consideração oito polimorfismos em seis genes (RETN, APOB, APOA5, CCHCR1,
NR1I2 e NR1I3), além de variáveis clínicas: idade, massa corporal, sexo e etnia. O
alelo A do polimorfismo rs2307424 (G>A) no NR1I3 foi associado com menor
susceptibilidade à neurotoxicidade (OR= 0,93 [0,54-1,6] e p= 0,01) do gene NR1I3.
O genótipo G/G está associado com risco de neurotoxicidade (p=0,04). Não houve
evidências de que polimorfismos nos genes RETN, APOB, APOA5, CCHCR1 e
NR1I2 estejam associados com o desenvolvimento de reações adversas à HAART. FACEPE e CNPq