dc.contributor | Carvalho, Marcus Joaquim Maciel de | |
dc.creator | Câmara, Bruno Augusto Dornelas | |
dc.date | 2015-03-05T19:51:04Z | |
dc.date | 2015-03-05T19:51:04Z | |
dc.date | 2012-01-31 | |
dc.identifier | CÂMARA, Bruno Augusto Dornelas. O 'retalho' do comércio: a política partidária, a comunidade portuguesa e a nacionalização do comércio a retalho, Pernambuco 1830-1870. Recife, 2012. 390 folhas Tese (doutorado) - UFPE, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em História. Recife, 2012. | |
dc.identifier | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10974 | |
dc.description | O antilusitanismo e as manifestações pela nacionalização do comércio foram constantes na
província de Pernambuco, durante o século XIX. O tema, quando não estava estampado nos
jornais e periódicos da época, estava presente nas ruas, na forma de violentos matamarinheiros,
onde portugueses eram espancados e as casas de comércio sofriam saques. Entre
as décadas de 1830 a 1870, a questão esteve na pauta das bancadas do partido liberal e de
outras facções políticas. O ápice da discussão se deu nos meses que antecederam a Insurreição
Praieira, quando o deputado Nunes Machado propôs o projeto mais radical, nacionalizando de
uma única vez o ramo do comércio a retalho. O tema tinha grande popularidade. No
parlamento e em algumas assembléias provinciais ocorreram tentativas de se criar impostos
restringindo a entrada de estrangeiros como caixeiros de comércio. Na contramão desse
processo, a comunidade portuguesa do Recife cresceu e se consolidou como um grupo
economicamente importante, com influência no poder e na política partidária. Para avaliar a
chamada “influência lusitana” e a sua importância é necessário uma pesquisa minuciosa dos
membros que compunham essa comunidade e suas redes de solidariedade e o seu poder
dentro e fora da província. Por outro lado, quase todas as políticas em prol da inclusão do
trabalhador nacional no comércio foram abafadas pela questão maior da imigração e da
manutenção de capitais estrangeiros. A nacionalização foi feita, mas de forma lenta e com a
presença desses portugueses e de outros estrangeiros, num processo que teve origem em
vários pontos: a naturalização desses comerciantes, o legado comercial deixado aos filhos já
brasileiros, a redução do contingente de imigrantes e do fluxo de empregados estrangeiros que
renovava os quadros no comércio, bem como o fim da perspectiva de ascensão social e
econômica por meio da profissão de caixeiro. A presente tese procura discutir a política
partidária em torno dos projetos de nacionalização do comércio, em diferentes conjunturas
políticas pelas quais passou a província. Esse processo também contou com a participação da
comunidade portuguesa, que se organizou para a manutenção de seus interesses econômicos. | |
dc.description | CNPq, CAPES | |
dc.format | application/pdf | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | |
dc.rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | |
dc.subject | Antilusitanismo | |
dc.subject | Comércio a retalho | |
dc.subject | Imigração portuguesa | |
dc.subject | Política Partidária | |
dc.title | O “retalho” do comércio: a política partidária, a comunidade portuguesa e a nacionalização do comércio a retalho, Pernambuco 1830- 1870 | |
dc.type | masterThesis | |