masterThesis
Fator de Correção de Dose Individual Em Grupos Ocupacionais Obtido Por Monitoração Individual Externa Em Serviço de Medicina Nuclear
Registro en:
Autor
SILVA NETO, José Almeida da
Institución
Resumen
A Comissão Internacional de Proteção Radiológica recomenda a dose efetiva como
relacionamento do risco de exposição humana aos limites de doses de corpo inteiro,
sendo uma medida de proteção para o público e indivíduos ocupacionalmente expostos
(IOE). Na rotina dos IOE onde há proximidade às fontes radioativas faz-se uso de
avental de chumbo, ao qual gera heterogeneidade de exposição. Sabe-se que o uso de um
único dosímetro estima a dose efetiva equivocadamente. No Brasil, a dose efetiva é
estimada por uso do dosímetro na região do tórax, sobre o avental, aplicando o fator de
correção de 1/10, voltado apenas para área de radiodiagnósticos. Portanto, objetivou-se o
fator de correção por monitoração individual externa da rotina dos IOE no Serviço de
Medicina Nuclear-Hospital das Clínicas/UFPE. O método teve como base mensurar
doses sob e sobre o avental, em etapas de monitorações de rotina dos IOE
periodicamente, e exposições experimentais aos radionuclídeos 99mTc e 131I. Após cada
mês, nas monitorações de rotina, obteve-se a leitura dos dosímetros e fator de correção
calculado na razão dose sob o avental/dose sobre o avental. Obtiveram-se na rotina os
fatores de médias 0,88±0,13 (99mTc) e 0,98±0,08 (131I) (Ambos: 0,91±0,12).
Experimentalmente as médias foram de 0,81 (99mTc) e 0,99 (131I). Dessa forma, sugere-se
o fator 0,91±0,12, porém, se fazem necessárias análises mais abrangentes em
procedimentos com outros radionuclídeos e em rotinas adicionais de exposição aos IOE,
pois, o fator de correção demonstrou-se variável aos radionuclídeos. CAPES