masterThesis
Estudo do efeito radioprotetor do flavonóide quercetina sobre linfócitos humanos
Registro en:
SIQUEIRA, Williams Nascimento de. Estudo do efeito radioprotetor do flavonóide quercetina sobre linfócitos humanos. Recife, 2013. 46 f. Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Tecnologia e Geociências, Programa de Pós-graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares, 2013.
Autor
Siqueira, Williams Nascimento de
Institución
Resumen
A radiação ionizante tem sido utilizada em diferentes áreas de estudos, dentre
elas a medicina, indústria, produção de energia, esterilização de materiais
cirúrgicos, conservação e esterilização de alimentos, dentre outras. Estas
radiações podem ser responsáveis por efeitos danosos aos organismos vivos a
nível molecular, onde os danos ocorrem principalmente na molécula do ácido
desoxirribonucleico, DNA. Diante destes efeitos lesivos causados pelas
radiações evidencia-se a importância da utilização das substâncias
radioprotetoras, pois elas podem atuar protegendo o tecido vivo dos efeitos
lesivos das radiações. Neste trabalho investigamos o possível efeito
radioprotetor, “in vitro”, do flavonóide quercetina em linfócitos humanos
expostos à radiação gama. Inicialmente foi realizado um teste para a avaliação
da atividade antioxidante da quercetina por meio da captura de moléculas do
radical livre DPPH. Em seguida, foi realizada a coleta de sangue periférico de
doadores voluntários e procedido à irradiação das amostras com a utilização de
acelerador linear (Siemens, Primus - energia de 6 MeV e taxa de dose de 200
cGy/min do IMIP-PE). Após a irradiação do material, os linfócitos foram
isolados do sangue total e submetidos à cultura para obtenção de metáfases e
posterior análise de alterações cromossômicas ao microscópio óptico. Para
análise estatística foi utilizado o teste “t” de Student. Nossos resultados
mostraram que a quercetina na concentração de 37,5 μM apresentou ação
radioprotetora frente aos danos provenientes da radiação gama sobre linfócitos
humanos. Observamos ainda que os linfócitos irradiados apresentaram-se
inalterados morfologicamente após serem submetidos à presença do
flavonóide quercetina.