dc.creatorBRASILEIRO, Augusto Cézar Lacerda
dc.date2015-03-03T13:38:38Z
dc.date2015-03-03T13:38:38Z
dc.date2012-05-03
dc.identifierhttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10122
dc.descriptionO índice tornozelo-braquial (ITB) e a medida do complexo médio-intimal (MCMI) nas carótidas são testes simples, de fácil execução e que estabelecem o diagnóstico de doença arterial periférica, nos membros inferiores e nas carótidas, respectivamente, além de se relacionarem com a ocorrência de eventos cardiovasculares. Não está estabelecido se existe associação e qual o tipo desta entre esses dois testes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar se os pacientes que tinham ITB ≤ 0,9, apresentavam maior prevalência de placa aterosclerótica nas carótidas. Pacientes e Métodos: Estudo prospectivo, transversal, analítico, realizado entre maio e dezembro de 2011, no qual foram recrutados todos os pacientes entre 50 e 69 anos, portadores de diabetes ou tabagistas, e todos os pacientes acima de 70 anos, que aceitaram participar do estudo. Foi verificado o ITB, e medido o complexo médio-intimal nas carótidas comum, interna e externa bilateralmente através de ultrassonografia. O ITB ≤ 0,9 foi considerado anormal e a MCMI carotídea ≥1,5 mm foi definida como placa aterosclerótica. Os pacientes foram divididos em grupo 1 (ITB ≤ 0,9) e grupo 2 (ITB > 0,9) e as variáveis clínicas, assim como os valores do complexo médio-intimal, foram comparados. Variáveis numéricas foram comparadas pelo teste de Mann-Whitney, enquanto as categóricas pelo quiquadrado ou teste de Fischer. Realizou-se a correlação de Pearson. O valor de p ≤ 0,05 foi considerado significativo. Resultados: No período pré-estabelecido do estudo, foram recrutados 118 pacientes, sendo 48 homens e 70 mulheres. A idade media foi 68 ± 18 anos. Não houve diferença quanto ao perfil clínico dos grupos. A prevalência de ITB ≤ 0,9 foi 29,7% e de MCMI ≥ 1,5 de 34,7%. A taxa de placa aterosclerótica carotídea foi maior no grupo 1 (48,6% vs 28,9%, p = 0,04). A comparação entre os grupos revelou, ainda, que no grupo 1, houve maior MCMI na carótida interna [ 1,4 (max 0,6 – min 3,5) vs 1 (0,5 – 3,8), p = 0,04] e carótida externa [0,7 (0,5 – 3,2) vs 0,6 (0,4 – 2,3), p = 0,047], além de máximo espessamento em carótidas [1.4 (0,7 – 3,5) vs 1 (0,6 – 3,8), p = 0,01). Houve correlação linear negativa entre o ITB e MCMI (r = - 0,235, p = 0,01). Conclusões: As prevalências de ITB e/ou MCMI anormais foram elevadas. Pacientes com ITB anormal tiveram mais espesamento anormal e placa aterosclerótica nas artérias carótidas. Doentes, com ITB ≤ 0,9, foram de alto risco para terem placa aterosclerótica carotídea.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectíndice tornozelo-braquial
dc.subjectcomplexo médio-intimal carotídeo
dc.subjectaterosclerose
dc.titleRelação entre índice tornozelo-braquial e complexo médio-intimal carotídeo em pacientes com doença arterial periférica
dc.typemasterThesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución