dc.contributorFONTES, Breno Augusto Souto Maior
dc.creatorRODRIGUES, Cibele Maria Lima
dc.date2014-06-12T23:14:50Z
dc.date2014-06-12T23:14:50Z
dc.date2009-01-31
dc.date.accessioned2018-04-27T12:15:16Z
dc.date.available2018-04-27T12:15:16Z
dc.identifierMaria Lima Rodrigues, Cibele; Augusto Souto Maior Fontes, Breno. Cultura política e Movimentos Sem-Teto : as lutas possíveis. 2009. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.
dc.identifierhttp://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9493
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1408107
dc.descriptionNossa tese tem por objetivo propor uma definição de cultura política a partir da teoria do discurso de Laclau e Mouffe, considerando os conceitos de hegemonia, imaginário social e mito. As relações sociais são compreendidas numa teoria da hegemonia e do antagonismo numa perspectiva pós-marxista e pós-estruturalista que inclui conceitos como deslocamentos e significantes vazios. Nesse sentido, vamos considerar que a cultura política pode ser pensada como um imaginário político no qual estão inscritos significantes vazios e ambíguos. Assim, as lutas políticas são guerras de interpretação em torno de significantes. As reflexões aqui apresentadas têm por base a observação de interações entre agentes de movimentos sem-teto e o estado, analisados a partir da conceituação de manifestações coletivas de Remo Mutzenberg. Consideramos que esses agentes constituem seus discursos a partir de diferentes interpretações de uma tradição das lutas sociais, das lutas de esquerda , que vamos denominar como: a tradição dos revolucionários. Tal tradição é um princípio de leitura que abrange diversos agentes e pode engendrar diversas interpretações em agentes que podem estar nos movimentos, mas também em outras posições. Essa tradição possibilita um impulso para a práxis política e, ao longo da história, foi sedimentando uma memória coletiva das lutas sociais e uma intelligenzia revolucionária. Assim, as manifestações coletivas são influenciadas por interpretações de elementos da cultura política, da citada tradição e da memória coletiva das lutas sociais, além da leitura da conjuntura política (em suas correlações de forças) que os fazem definir, contextualmente, as lutas possíveis. Para observamos essas articulações entre estado e as lutas por moradia serão analisados os discursos da política urbana (e habitacional) e da Reforma Urbana do Fórum Nacional de Reforma Urbana. Essas articulações vão estar presentes, no governo Lula, nas cenas políticas denominadas Conferências e Conselho Nacional das Cidades
dc.languagept_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambuco
dc.subjectcultura política
dc.subjecthegemonia
dc.subjectlutas por moradia
dc.subjectpolítica urbana
dc.titleCultura política e Movimentos Sem-Teto : as lutas possíveis
dc.typeTesis


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