masterThesis
Esteatose hepática em crianças e adolescentes obesos
Registro en:
Amélia Soares de Melo Duarte, Maria; Alves Pontes da Silva, Giselia. Esteatose hepática em crianças e adolescentes obesos. 2008. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.
Autor
DUARTE, Maria Amélia Soares de Melo
Institución
Resumen
Introdução: O aumento da prevalência de obesidade em crianças e
adolescentes e sua associação com esteatose hepática motivaram a realização
desta dissertação de Mestrado, apresentada sob forma de um capítulo de
revisão e de um artigo original. Objetivos: Fazer uma revisão sobre a relação
entre obesidade, resistência insulínica, esteatose hepática e síndrome
metabólica em crianças e adolescentes, assim como conhecer a freqüência de
esteatose hepática e de síndrome metabólica nessa população obesa.
Métodos: Para a revisão, foram coletadas informações publicadas nas últimas
duas décadas, utilizando as bases de dados Medline, Lilacs, livros e
publicações internacionais. No artigo original, foi realizado estudo descritivo,
tipo série de casos, incluindo 68 crianças e adolescentes obesos, atendidos em
um serviço de endocrinologia pediátrica, submetidos às avaliações clínica e
laboratorial, assim como à ultra-sonografia hepática para diagnóstico de
esteatose hepática. Resultados: A revisão da literatura mostrou aumento do
diagnóstico da esteatose hepática concomitante com o aumento da prevalência
da obesidade em crianças e adolescentes. No estudo descritivo, observou-se
freqüência de 44,1% (30/68) de esteatose hepática, sendo 80% (24/30) grau
leve e 20% (6/30), moderado. Nos pacientes com esteatose hepática, a média
da circunferência abdominal foi 83,67± 2,66 cm, enquanto no grupo dos
pacientes sem esteatose igualou-se a 77,67± 1,54 cm (p=0,04). A síndrome
metabólica foi diagnosticada em 26,5% (18/68) dos pacientes, dos quais 52,9%
(9/17) tinham esteatose. Conclusões: A freqüência de esteatose hepática e de
síndrome metabólica foi elevada. A associação de maior circunferência
abdominal com presença de esteatose hepática chama a atenção para a
importância de valorização desta medida e da ultra-sonografia hepática na
investigação de pacientes obesos em nosso meio Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco