dc.contributor | SILVA, Giselia Alves Pontes da | |
dc.creator | COSTA, Auxiliadora Damianne Pereira Vieira da | |
dc.date | 2014-06-12T23:14:30Z | |
dc.date | 2014-06-12T23:14:30Z | |
dc.date | 2009-01-31 | |
dc.identifier | Damianne Pereira Vieira da Costa, Auxiliadora; Alves Pontes da Silva, Giselia. Terapia de reidratação oral no setor de emergência. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. | |
dc.identifier | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9386 | |
dc.description | Apesar de sua comprovada eficácia no manejo da diarréia aguda, com normas
amplamente divulgadas em nível mundial, a terapia de reidratação oral (TRO) é
frequentemente preterida pelos médicos em relação à hidratação venosa para crianças
com desidratação não-grave no setor de emergência. O objetivo do estudo foi observar a
aplicação dos princípios da TRO para crianças com diarréia aguda na emergência,
verificando características inerentes aos pacientes, médicos e à dinâmica do próprio
setor como fatores determinantes em sua prática. Estudo descritivo com componente
analítico foi conduzido no período de fevereiro a maio de 2008 em duas unidades de
emergência localizadas na cidade de Recife (Brasil), uma delas vinculada a um hospitalescola.
Participaram do estudo 369 crianças com diarréia aguda e 43 médicos nos dois
serviços. As principais variáveis foram: 1) a indicação da TRO para crianças com
desidratação não-grave por diarréia aguda; 2) características clínicas das crianças e o
tipo de serviço (com ou sem função de ensino); 3) perfil dos médicos que atuam no
setor e 4) estrutura dos serviços global e específica para a realização da TRO. Foi
observada uma tendência a declínio no uso da TRO em relação à hidratação venosa
(HV), de acordo com o estado de hidratação, com a terapia sendo indicada para 35,6%
(47/132) das crianças com desidratação leve e 17,6% (6/34) daquelas com a forma
moderada no setor de emergência, sem associação com o tipo de serviço (com ou sem
função de ensino). Foi indicada HV para 10,8% (22/203) das crianças hidratadas. Não
houve interferência da intensidade dos vômitos ou das evacuações sobre a indicação da
TRO. Mais da metade dos médicos (58,1% - 25/43) nas duas unidades refere percepção
de sobrecarga importante no trabalho, considerando os serviços inadequados em termos
de espaço físico (83,7%) e com insuficiência de equipamentos (76,7%) para a realização das atividades diárias. Não havia sala específica para reidratação em nenhum dos
serviços, nem profissional específico para supervisão da TRO. Entre os empecilhos
relatados pelos médicos para a aplicação da terapia no setor destacam-se determinantes
estruturais (falta de espaço, equipamentos e recursos humanos) e relacionados aos
processos de trabalho, como a demanda excessiva da assistência. A ausência de
diferença entre os serviços (um assistencial e outro de ensino) em relação ao padrão de
indicação da TRO sugere que a contribuição do treinamento médico não é suficiente,
assumindo importância questões estruturais e relacionadas à dinâmica dos processos de
trabalho no setor | |
dc.description | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico | |
dc.format | application/pdf | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | |
dc.subject | Serviços Médicos de Emergência | |
dc.subject | Terapia de Reidratação Oral | |
dc.subject | Gastroenterite | |
dc.subject | Criança | |
dc.subject | Administração de Caso | |
dc.title | Terapia de reidratação oral no setor de emergência | |
dc.type | masterThesis | |