masterThesis
Avaliação da cinemática da caixa torácica de crianças com doenças neuromusculares através de pletismografia óptico eletrônica
Registro en:
Francisco de Andrade Ferreira Filho, Antônio; Carlos Amorim de Brito, Murilo. Avaliação da cinemática da caixa torácica de crianças com doenças neuromusculares através de pletismografia óptico eletrônica. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
Autor
FERREIRA FILHO, Antônio Francisco de Andrade
Institución
Resumen
Resumo: Introdução: A deterioração da função respiratória é uma das principais causas
da mortalidade dos pacientes com Doenças Neuromusculares (DNM). As alterações da
força e do tônus muscular causam progressiva perda de força muscular periférica e
respiratória, que determinam hipoventilação alveolar. Testes convencionais de função
pulmonar e de avaliação da musculatura respiratória necessitam de cooperação e em
crianças menores de seis anos não se obtém a acurácia desejada. Um método acurado
para estimar o volume absoluto e com boa discriminação de suas variações durante a
respiração é a Pletismografia Óptica Eletrônica (POE). Objetivo: O nosso estudo teve o
objetivo de avaliar a capacidade do POE em mensurar alterações da cinemática da caixa
torácica de crianças menores de seis anos portadoras de DNM. Métodos: Foi realizado
um estudo de série de casos, onde participaram do estudo crianças na faixa etária de um
a seis anos de idade, com DNM diagnosticadas previamente pelo neuropediatra
assistente. Resultados: Houve uma taxa de aproveitamento de 75% na posição supina e
83,3% na posição sentada das avaliações. A mudança de posição de sentada para supino
acarretou queda do volume pulmonar de 22,1%. Três pacientes apresentaram assicronia
importante entre os compartimentos da caixa torácica. Conclusão: a POE demonstrou
ser uma técnica útil para analisar a função respiratória de crianças menores de seis anos
de idade com DNM, gerando dados que podem identificar o inicio de sobrecargas a
função respiratória, como a assicronia entre os compartimentos e a queda do volume
pulmonar com a variação da posição de sentado para supino